Indução de empiema em ratos através da inoculação pleural de bacterias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga, José Carlos Soares de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Amantea, Sergio Luis, Argenta, Rodrigo, Moura, Leandro de, Nhuch, Claudio, Borowski, Sandra Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: spa
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71553
Resumo: Objetivo: avaliar a indução experimental de empiema em ratos, através da inoculação intrapleural de duas bacterias (Pasteurella multocida e Staphylococcus aureus), utilizando técnica cirúrgica simples e de fácil execução. Métodos: foram utilizados 24 ratos albinos da raça Wistar, de ambos os sexos, pesando entre 250 e 300g, que, após a anestesia geral, foram submetidos à toracotomia anterior direita, afastamento da musculatura e inoculação de 0,2 ml de solução, conforme descrição a seguir: grupo I (n = 12), inoculação de Pasteurella multocida, 10 10 unidades formadoras de colônia/ml cultivados em caldo cérepo-coração; grupo II (n = 8), inoculação de Staphylococcus aureus, 10 10 unidades formadoras de colônia/ml cultivados em caldo cérepo-coração; e grupo III (n = 4), inoculação de caldo cérepo-coração estéril (controle). Os animais foram sacrificados em até 7 dias, e a intensidade da reação pleural analisada macroscopicamente conforme escala padronizada. Também foram avaliados a mortalidade, o volume de líquido na cavidade pleural e o exame bacteriológico (animais mortos e líquido pleural). Resultados:no grupo I (Pasteurella multocida), sete ratos morreram nas primeiras 48 horas de experimento. Cinco ratos foram sacrificados no período programado, mas nenhum deles apresentava empiema. No grupo II (Staphylococcus aureus), somente um animal morreu nas primeiras 24 horas, os outros 7 (88%) foram sacrificados e apresentavam empiema. No grupo III, considerados controles, todos os animais sopeviveram, não se observando nenhuma anormalidade torácica ao sacrifício. Analisando conjuntamente os grupos, a indução de empiema esteve associada de maneira significativa à inoculação de Staphylococcus aureus no espaço pleural (p < 0,001). A quantidade de líquido obtida na cavidade pleural dos ratos deste grupo variou de 0,9 ml a 3,9 ml. Conclusões: é possível induzir a formação de empiema em ratos, utilizando técnica cirúrgica simples, com a inoculação de Staphylococcus aureusno espaço intrapleural. A Pasteurella multocida, diferentemente do que ocorre em outros modelos animais, não foi capaz de induzir empiema nos ratos.
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Métodos: foram utilizados 24 ratos albinos da raça Wistar, de ambos os sexos, pesando entre 250 e 300g, que, após a anestesia geral, foram submetidos à toracotomia anterior direita, afastamento da musculatura e inoculação de 0,2 ml de solução, conforme descrição a seguir: grupo I (n = 12), inoculação de Pasteurella multocida, 10 10 unidades formadoras de colônia/ml cultivados em caldo cérepo-coração; grupo II (n = 8), inoculação de Staphylococcus aureus, 10 10 unidades formadoras de colônia/ml cultivados em caldo cérepo-coração; e grupo III (n = 4), inoculação de caldo cérepo-coração estéril (controle). Os animais foram sacrificados em até 7 dias, e a intensidade da reação pleural analisada macroscopicamente conforme escala padronizada. Também foram avaliados a mortalidade, o volume de líquido na cavidade pleural e o exame bacteriológico (animais mortos e líquido pleural). Resultados:no grupo I (Pasteurella multocida), sete ratos morreram nas primeiras 48 horas de experimento. Cinco ratos foram sacrificados no período programado, mas nenhum deles apresentava empiema. No grupo II (Staphylococcus aureus), somente um animal morreu nas primeiras 24 horas, os outros 7 (88%) foram sacrificados e apresentavam empiema. No grupo III, considerados controles, todos os animais sopeviveram, não se observando nenhuma anormalidade torácica ao sacrifício. Analisando conjuntamente os grupos, a indução de empiema esteve associada de maneira significativa à inoculação de Staphylococcus aureus no espaço pleural (p < 0,001). A quantidade de líquido obtida na cavidade pleural dos ratos deste grupo variou de 0,9 ml a 3,9 ml. Conclusões: é possível induzir a formação de empiema em ratos, utilizando técnica cirúrgica simples, com a inoculação de Staphylococcus aureusno espaço intrapleural. A Pasteurella multocida, diferentemente do que ocorre em outros modelos animais, não foi capaz de induzir empiema nos ratos.Objective: to evaluate empyema formation in rats through the injection of two bacteria (Pasteurella multocida and Staphylococcus aureus), using a simple, easy-to-use surgical technique. Methods:twenty four anesthetized Wistar white rats, 250-300g in weight, submitted to right anterior thoracotomy, muscular retraction and injection of a 0.2 ml solution into pleural space according the following scheme: Group I (n = 12): injection of 10 10 Pasteurella multocidacultured in pain heart infusion poth. Group II (n = 8): injection of 10 10 Staphylococcus aureuscultured in pain heart infusion poth. Group III (n = 4): injection of bacterium-free pain heart infusion (control). The rats were sacrificed after seven days, and pleural reaction was assessed by macroscopy. Mortality, and intrathoracic liquid volume were evaluated, and bacteriological tests were also performed. Results: Seven rats died within the first 48 hours in Group I (Pasteurella multocida); five completed the experiment, but none of them presented empyema. Only one animal died within the first 24 hours in Group II (Staphylococcus aureus); seven (88%) presented empyema at the time of sacrifice. All animals survived in Group III (control), without empyema or thoracic abnormalities. Pleural inoculation of Staphylococcus aureus (Group II) was significantly associated with empyema formation (P < 0.001). In this group, the amount of pleural liquid ranged from 0.9 to 3.9 ml. Conclusion: It is possible to induce empyema in rats through Staphylococcus aureuspleural injection by a simple surgical technique. Differently from other experiments, the pleural injection of Pasteurella multocidadid not provoke empyema in rats.application/pdfspaRevista chilena de pediatría. Santiago. Vol. 74, no. 5 (set. 2003), p. 526-533Empiema pleuralAtivação viralRatosPleural diseasesStaphylococcus aureusPasteurella multocidaIndução de empiema em ratos através da inoculação pleural de bacteriasExperimental empyema in rats through intrapleural injection of bacteria Estrangeiroinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000696682.pdf000696682.pdfTexto completo (espanhol)application/pdf93117http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71553/1/000696682.pdf23dc6567179841d9c45d88cb4d39be17MD51TEXT000696682.pdf.txt000696682.pdf.txtExtracted Texttext/plain27350http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71553/2/000696682.pdf.txt0a5337b533a5dc728fbb9fde092aea11MD52THUMBNAIL000696682.pdf.jpg000696682.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1807http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71553/3/000696682.pdf.jpgd325ca409b96557d8257e897bc34671eMD5310183/715532018-10-17 07:41:29.259oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71553Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T10:41:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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