Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/32287 |
Resumo: | A eficiência mecânica da corrida humana (Eff) é definida pela fração entre potência mecânica (Wmec) pela potência metabólica dispendida (Wmet). Há um consenso entre os pesquisadores que o treinamento de força máxima é capaz de influenciar em uma maior economia de corrida (ECO) e, consequentemente, em uma menor Wmet. Porém, poucos estudos têm focado o comportamento correspondente às variáveis biomecânicas da corrida diante desse tipo de treinamento, e o que isto influenciaria no comportamento da Eff. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de um treinamento de força máxima na biomecânica e energética da corrida. Doze jovens destreinados em força foram divididos em um grupo experimental (E), que participou de um protocolo de treinamento de força máxima durante 8 semanas, e um grupo controle (C) que não realizou nenhum tipo de treinamento físico regular. Uma esteira rolante, sistema de cinemetria 2D e analisador de gases foram utilizados para mensuração das variáveis cinemáticas e metabólicas, servindo como base para análise da Eff. Após o período de treinamento nenhum dos parâmetros biomecânicos da corrida obteve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Contudo, a ECO e Wmet foram maiores no grupo E (p < 0,05), do que o grupo C após o treinamento. A Eff também não apresentou diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos. Portanto, apesar da melhora nos aspectos metabólicos da corrida após o treinamento de força máxima, a Eff, em conjunto com as variáveis biomecânicas, não sofreu influência das adaptações decorrentes do treinamento. |
id |
UFRGS-2_192f2ef98ee7004caaa43403833bda80 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/32287 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Storniolo Júnior, Jorge Luiz LopesPeyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre2011-09-30T01:17:22Z2011http://hdl.handle.net/10183/32287000785226A eficiência mecânica da corrida humana (Eff) é definida pela fração entre potência mecânica (Wmec) pela potência metabólica dispendida (Wmet). Há um consenso entre os pesquisadores que o treinamento de força máxima é capaz de influenciar em uma maior economia de corrida (ECO) e, consequentemente, em uma menor Wmet. Porém, poucos estudos têm focado o comportamento correspondente às variáveis biomecânicas da corrida diante desse tipo de treinamento, e o que isto influenciaria no comportamento da Eff. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de um treinamento de força máxima na biomecânica e energética da corrida. Doze jovens destreinados em força foram divididos em um grupo experimental (E), que participou de um protocolo de treinamento de força máxima durante 8 semanas, e um grupo controle (C) que não realizou nenhum tipo de treinamento físico regular. Uma esteira rolante, sistema de cinemetria 2D e analisador de gases foram utilizados para mensuração das variáveis cinemáticas e metabólicas, servindo como base para análise da Eff. Após o período de treinamento nenhum dos parâmetros biomecânicos da corrida obteve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Contudo, a ECO e Wmet foram maiores no grupo E (p < 0,05), do que o grupo C após o treinamento. A Eff também não apresentou diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos. Portanto, apesar da melhora nos aspectos metabólicos da corrida após o treinamento de força máxima, a Eff, em conjunto com as variáveis biomecânicas, não sofreu influência das adaptações decorrentes do treinamento.The mechanical efficiency of the human running (Eff) is defined as the ratio between mechanical power (Wmec) by the metabolic power expended (Wmet). There is a consensus among researchers that the maximum strength training can influence in a greater running economy (ECO) and, consequently, to a lesser Wmet. However, few studies have focused on the behavior of variables corresponding to the biomechanics of running on this type of training, and that this would influence the behavior of the Eff. The objective of this study was to analyze the effects of strength training in biomechanics and maximum energy of the running. Twelve young untrained in strength were divided into an experimental group (E) who participated in a strength training protocol for 8 weeks maximum, and a control group (C) who did not perform any type of regular physical training. A treadmill, kinemetry 2D system and gas analyzer were used for the measurement of kinematic variables and metabolic disorders, serving as a basis for analysis of Eff. After the training period none of the biomechanical parameters of the running got significant difference between groups (p > 0,05). However, the ECO and Wmet were higher in group E (p < 0,05) than group C after training. The Eff also got no significant difference (p> 0.05) between groups. Therefore, despite the improvement in metabolic aspects of the running after the maximum strength training, the Eff, in conjunction with the biomechanical variables, was not affected due to training adaptations.application/pdfporCorridaTreinamento de forçaMechanical efficiencyMechanical powerMetabolic powerRunningEfeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2011Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000785226.pdf.txt000785226.pdf.txtExtracted Texttext/plain97277http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32287/2/000785226.pdf.txt7e729e987e49b830cdf26b9942e0ff64MD52ORIGINAL000785226.pdf000785226.pdfTexto completoapplication/pdf920944http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32287/1/000785226.pdfa093310667b5aa72a5fcdcfe417ab127MD51THUMBNAIL000785226.pdf.jpg000785226.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg983http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32287/3/000785226.pdf.jpg860f244ccdc68f9845007c26d2621b42MD5310183/322872018-10-10 07:52:55.788oai:www.lume.ufrgs.br:10183/32287Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T10:52:55Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
title |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
spellingShingle |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana Storniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes Corrida Treinamento de força Mechanical efficiency Mechanical power Metabolic power Running |
title_short |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
title_full |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
title_fullStr |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
title_full_unstemmed |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
title_sort |
Efeitos do treinamento de força máxima na eficiência e mecânica da corrida humana |
author |
Storniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes |
author_facet |
Storniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Storniolo Júnior, Jorge Luiz Lopes |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
contributor_str_mv |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Corrida Treinamento de força |
topic |
Corrida Treinamento de força Mechanical efficiency Mechanical power Metabolic power Running |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Mechanical efficiency Mechanical power Metabolic power Running |
description |
A eficiência mecânica da corrida humana (Eff) é definida pela fração entre potência mecânica (Wmec) pela potência metabólica dispendida (Wmet). Há um consenso entre os pesquisadores que o treinamento de força máxima é capaz de influenciar em uma maior economia de corrida (ECO) e, consequentemente, em uma menor Wmet. Porém, poucos estudos têm focado o comportamento correspondente às variáveis biomecânicas da corrida diante desse tipo de treinamento, e o que isto influenciaria no comportamento da Eff. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de um treinamento de força máxima na biomecânica e energética da corrida. Doze jovens destreinados em força foram divididos em um grupo experimental (E), que participou de um protocolo de treinamento de força máxima durante 8 semanas, e um grupo controle (C) que não realizou nenhum tipo de treinamento físico regular. Uma esteira rolante, sistema de cinemetria 2D e analisador de gases foram utilizados para mensuração das variáveis cinemáticas e metabólicas, servindo como base para análise da Eff. Após o período de treinamento nenhum dos parâmetros biomecânicos da corrida obteve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Contudo, a ECO e Wmet foram maiores no grupo E (p < 0,05), do que o grupo C após o treinamento. A Eff também não apresentou diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos. Portanto, apesar da melhora nos aspectos metabólicos da corrida após o treinamento de força máxima, a Eff, em conjunto com as variáveis biomecânicas, não sofreu influência das adaptações decorrentes do treinamento. |
publishDate |
2011 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-09-30T01:17:22Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/32287 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000785226 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/32287 |
identifier_str_mv |
000785226 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32287/2/000785226.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32287/1/000785226.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32287/3/000785226.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7e729e987e49b830cdf26b9942e0ff64 a093310667b5aa72a5fcdcfe417ab127 860f244ccdc68f9845007c26d2621b42 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447063785111552 |