"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/182309 |
Resumo: | Esse trabalho discute a construção e o reconhecimento da “violência obstétrica” como um fenômeno social contemporâneo. A partir de pesquisa bibliográfica em sites, blogs, materiais de divulgação de grupos de ativismo e conversas informais com mulheres grávidas em diferentes contextos, aponto inicialmente o cenário complexo em que o problema se situa e como diferentes agentes se posicionam, entre eles: mulheres que afirmam ter sofrido “violência obstétrica”, grupos de ativistas feministas, órgãos nacionais e internacionais de Saúde, o campo da enfermagem obstétrica e o da biomedicina. Na sequência, a partir da perspectiva da Antropologia das Emoções, chamo atenção para o trabalho ativo das emoções, particularmente do medo na construção dos sentidos do parto e de intervenções. Apresentando criticamente procedimentos como a episiotomia, a cesariana agendada e o “ponto do marido” destaco, entre outras coisas, o campo de disputas dentro do qual a “violência obstétrica” se conforma. |
id |
UFRGS-2_1940868c400f221347370fec73b6fb37 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/182309 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Trindade, Fabiane CrescêncioVictora, Ceres Gomes2018-09-20T02:29:33Z2018http://hdl.handle.net/10183/182309001076316Esse trabalho discute a construção e o reconhecimento da “violência obstétrica” como um fenômeno social contemporâneo. A partir de pesquisa bibliográfica em sites, blogs, materiais de divulgação de grupos de ativismo e conversas informais com mulheres grávidas em diferentes contextos, aponto inicialmente o cenário complexo em que o problema se situa e como diferentes agentes se posicionam, entre eles: mulheres que afirmam ter sofrido “violência obstétrica”, grupos de ativistas feministas, órgãos nacionais e internacionais de Saúde, o campo da enfermagem obstétrica e o da biomedicina. Na sequência, a partir da perspectiva da Antropologia das Emoções, chamo atenção para o trabalho ativo das emoções, particularmente do medo na construção dos sentidos do parto e de intervenções. Apresentando criticamente procedimentos como a episiotomia, a cesariana agendada e o “ponto do marido” destaco, entre outras coisas, o campo de disputas dentro do qual a “violência obstétrica” se conforma.This study discusses the construction and recognition of “obstetric violence” as a contemporary social phenomenon. Based on the bibliographical research realized in websites, blogs, activist groups divulgation material and informal talks with pregnant women in different contexts, I initially point out the complex scenery in which the problem is situated and how different agents position themselves, between them: women who affirm having suffered “obstetric violence”; activist feminist groups; national and international health agencies; the field of obstetric nursery and of biomedicine. In the sequence, based on the perspective of the Anthropology of Emotions, I recall attention to the active role of emotions, particularly of fear, in the construction of the senses of childbirth and of interventions. Presenting critically procedures as epistemology, the cesarean operation, and the "husband stitch", I highlight, among other things, the field of dispute in which the "obstetric violence" conforms itself.application/pdfporViolência obstétricaAntropologia das emoçõesEmoçõesMedoEpisiotomiaObstetric ViolenceFearAnthropology of Emotions"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPorto Alegre, BR-RS2018Ciências Sociais: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001076316.pdfTexto completoapplication/pdf526475http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182309/1/001076316.pdfbb09dea1a0b4853cba56686ad59a2fc2MD51TEXT001076316.pdf.txt001076316.pdf.txtExtracted Texttext/plain173557http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182309/2/001076316.pdf.txt5597efeb20887fbc9405d030ccc9afd5MD52THUMBNAIL001076316.pdf.jpg001076316.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1100http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182309/3/001076316.pdf.jpg120eb3c9da9efa2f4e900e6a4289b863MD5310183/1823092022-05-28 04:47:42.841122oai:www.lume.ufrgs.br:10183/182309Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-28T07:47:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
title |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
spellingShingle |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo Trindade, Fabiane Crescêncio Violência obstétrica Antropologia das emoções Emoções Medo Episiotomia Obstetric Violence Fear Anthropology of Emotions |
title_short |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
title_full |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
title_fullStr |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
title_full_unstemmed |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
title_sort |
"Na hora de fazer não gritou" : a "violência obstétrica" como um fenômeno contemporâneo |
author |
Trindade, Fabiane Crescêncio |
author_facet |
Trindade, Fabiane Crescêncio |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Trindade, Fabiane Crescêncio |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Victora, Ceres Gomes |
contributor_str_mv |
Victora, Ceres Gomes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Violência obstétrica Antropologia das emoções Emoções Medo Episiotomia |
topic |
Violência obstétrica Antropologia das emoções Emoções Medo Episiotomia Obstetric Violence Fear Anthropology of Emotions |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Obstetric Violence Fear Anthropology of Emotions |
description |
Esse trabalho discute a construção e o reconhecimento da “violência obstétrica” como um fenômeno social contemporâneo. A partir de pesquisa bibliográfica em sites, blogs, materiais de divulgação de grupos de ativismo e conversas informais com mulheres grávidas em diferentes contextos, aponto inicialmente o cenário complexo em que o problema se situa e como diferentes agentes se posicionam, entre eles: mulheres que afirmam ter sofrido “violência obstétrica”, grupos de ativistas feministas, órgãos nacionais e internacionais de Saúde, o campo da enfermagem obstétrica e o da biomedicina. Na sequência, a partir da perspectiva da Antropologia das Emoções, chamo atenção para o trabalho ativo das emoções, particularmente do medo na construção dos sentidos do parto e de intervenções. Apresentando criticamente procedimentos como a episiotomia, a cesariana agendada e o “ponto do marido” destaco, entre outras coisas, o campo de disputas dentro do qual a “violência obstétrica” se conforma. |
publishDate |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-09-20T02:29:33Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/182309 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001076316 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/182309 |
identifier_str_mv |
001076316 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182309/1/001076316.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182309/2/001076316.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/182309/3/001076316.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bb09dea1a0b4853cba56686ad59a2fc2 5597efeb20887fbc9405d030ccc9afd5 120eb3c9da9efa2f4e900e6a4289b863 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224557680394240 |