Depressive symptoms in HIV-infected patients treated with highly active antiretroviral therapy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Marysabel Pinto Telis
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Guttier, Marília Cruz, Pinheiro, Cezar Arthur Tavares, Pereira, Tatiana Vanessa Silveira, Cruzeiro, Ana Laura Sica, Moreira, Leila Beltrami
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/62382
Resumo: Introdução: A prevalência de transtornos depressivos em pacientes infectados pelo HIV varia de 12% a 66% e não é diagnosticada em 50% a 60% desses pacientes. A depressão em indivíduos HIV positivo pode se associar a resultados fracos do tratamento antirretroviral (TAR) porque pode influenciar diretamente a aderência ao regime. Objetivo: Avaliar a presença de sintomas e de fatores de risco de depressão em pacientes em TAR. Métodos: Estudo em corte transverso. Entrevistadores certificados administraram questionários e o Beck Depression Inventory (BDI), e os participantes fizeram o autorrelato da aderência ao TAR. Variáveis clínicas e laboratoriais foram obtidas dos prontuários clínicos. Os pacientes com escore ao BDI ≥ 12 foram definidos como deprimidos. Resultados: Dos 250 pacientes convidados a participar, 246 (98%) concordaram. A média de idade foi de 41 ± 9,9 anos; a maioria dos pacientes era do sexo masculino (63%). A renda variou de 0‑14 salários mínimos brasileiros. A AIDS (estágio C dos CDC) havia sido diagnosticada em 97% e 81% estavam em estado imune estável. Dos pacientes, 191 (78%) relataram aderência e 161 (68%) tinham carga viral não detectável. A prevalência dos sintomas depressivos foi de 32% (IC 95% 26‑40). Em análise multivariada, os sintomas depressivos se associaram significativamente à renda (razão de prevalência [RP] = 0,85, IC 95% 0,74‑0,97; p = 0,02). Conclusões: Os sintomas depressivos são frequentes em pacientes em TAR e se associam a uma renda baixa.
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