Diferenças na estimativa da força muscular máxima de extensão de joelho utilizando parâmetros da literatura comparativamente ao uso de parâmetros memsurados diretamente de individuos idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brodt, Guilherme Auler
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/39320
Resumo: Contextualização: Uma das formas de conhecimento da função muscular se dá por meio de modelos musculares biomecânicos computacionais (MMB) que utilizam parâmetros como área de secção transversa fisiológica (ASTF), comprimento de fascículo (CF) e ângulo de penação para a mensuração da força isométrica máxima de cada músculo. Os MMB normalmente empregam valores médios coletados de cadáveres, ignorando as características fisiológicas específicas da população estudada. Objetivo: comparar o torque isométrico máximo de extensão de joelhos, em indivíduos idosos com a estimativa de torque e de força máxima muscular máxima de extensão de joelho utilizando parâmetros mensurados diretamente e com parâmetros da literatura. Metodologia: 16 voluntários idosos com idade média de 59±8 anos realizaram cinco contrações isométricas máximas de extensão de joelho em quatro ângulos (30°, 45°, 60°, 75° e 90°). Além disso, foram coletadas imagens de ressonância magnética dos membros inferiores, e de ultrassom do vasto lateral, com os quais foi possível estimar os três parâmetros necessários do músculo vasto lateral além da ASTF e CF dos demais músculos do quadríceps. Resultados: Os valores de torque isométrico máximo estimado com parâmetros fisiológicos propostos pela literatura aproximaram-se mais dos valores de torque coletados diretamente quando comparados com os valores estimados individualmente. Considerações finais: O modelo superestima a produção de força máxima dos voluntários, uma vez que este foi desenvolvido para sujeitos normais e a amostra deste estudo foi composta por idosos. O modelo tem limitações ao não considerar forças contrárias oriundas de encurtamento muscular e cocontrações de antagonistas, comuns nesta população.
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