O impacto do fim do tráfico na escravaria das charqueadas pelotenses (C. 1846 - C. 1874)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessi, Bruno Stelmach
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/16078
Resumo: Esta investigação teve como objetivo analisar o impacto do fim do tráfico transatlântico de escravos nas charqueadas pelotenses. Para tal, propomos um estudo comparativo de dois períodos específicos. O primeiro período abrange os anos entre 1846 e 1850 e representa aquele imediatamente anterior ao fim do tráfico, onde ainda havia essa forma de fácil aquisição e reposição de escravos. Selecionamos os anos de 1870 a 1874 para análise do impacto do fim do tráfico de escravos. Propondo sempre um estudo comparativo entre os dois períodos selecionados, abordamos nesse trabalho três aspectos: o estudo das fortunas dos charqueadores; do perfil demográfico dos escravos quanto ao sexo, idade e origem; e por fim, dos ofícios e preços dos cativos. Para tal, utilizou-se de 17 inventários post-mortem, sendo oito para o primeiro período e nove para o segundo. Observamos que o fim do tráfico acarretou em uma maior dificuldade de aquisição de cativos, o que levou à incapacidade de manutenção dos grandes plantéis de escravos. A partir dessa incapacidade, a solução adotada pelos charqueadores foi a racionalização dos plantéis, com o aumento do número de homens em relação ao de mulheres. Essa racionalização se expressou também no trabalho escravo, com uma maior especialização e organização da atividade charqueadora, o que possibilitou a extensão da idade produtiva dos cativos.
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