Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Ana Melissa
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Loss, Jefferson Fagundes, Petersen, Ricardo Demetrio de Souza, Oliveira, Márcio Alves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/61875
Resumo: Introdução: Inúmeros casos de patologias em antebraço e cotovelo reportados na literatura estão associados com tarefas que envolvem esforço e movimentos repetitivos do braço e mão. A posição do cotovelo é conhecida por afetar a produção de torque máximo de supinação do antebraço, assim como é um fator crítico na determinação de exercícios terapêuticos apropriados. No entanto, baseado no que se conhece, não existem evidências sobre os efeitos da posição do cotovelo em tarefas que requerem controle de níveis submáximos de torque. Objetivo: Este estudo investigou o efeito da posição do cotovelo na produção de torque isométrico máximo de supinação do antebraço e no controle constante e contínuo de torque em diferentes níveis submáximos de torque. Métodos: Dezesseis jovens adultos (24,7 ± 2,2 anos de idade) foram solicitados a realizar duas tarefas: produção de torque máximo em pinça lateral (polegar e indicador) e controle constante de torque em pinça lateral. Ambas as tarefas foram avaliadas em quatro posições do cotovelo (livre, 0º, 45º e 90º de flexão) e três níveis submáximos de produção de torque em pinça lateral (20%, 40% e 60%). Torque máximo, variabilidade, irregularidade e precisão da resposta motora foram usados como variáveis dependentes. Resultados: Maiores valores de torque foram encontrados quando a articulação do cotovelo não foi restringida. O controle de torque não foi influenciado pela posição da articulação do cotovelo. Maior variabilidade, irregularidade e menor precisão na resposta de torque foram registradas com o aumento progressivo dos níveis submáximos de torque. Conclusão: Os resultados sugerem que a posição do cotovelo não é um fator determinante para exercícios de reabilitação que incluam torque em supinação do antebraço.
id UFRGS-2_1c00f1a0776efdd46a64d476aae1f77a
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61875
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Rodrigues, Ana MelissaLoss, Jefferson FagundesPetersen, Ricardo Demetrio de SouzaOliveira, Márcio Alves de2012-12-15T01:36:24Z20071413-3555http://hdl.handle.net/10183/61875000674761Introdução: Inúmeros casos de patologias em antebraço e cotovelo reportados na literatura estão associados com tarefas que envolvem esforço e movimentos repetitivos do braço e mão. A posição do cotovelo é conhecida por afetar a produção de torque máximo de supinação do antebraço, assim como é um fator crítico na determinação de exercícios terapêuticos apropriados. No entanto, baseado no que se conhece, não existem evidências sobre os efeitos da posição do cotovelo em tarefas que requerem controle de níveis submáximos de torque. Objetivo: Este estudo investigou o efeito da posição do cotovelo na produção de torque isométrico máximo de supinação do antebraço e no controle constante e contínuo de torque em diferentes níveis submáximos de torque. Métodos: Dezesseis jovens adultos (24,7 ± 2,2 anos de idade) foram solicitados a realizar duas tarefas: produção de torque máximo em pinça lateral (polegar e indicador) e controle constante de torque em pinça lateral. Ambas as tarefas foram avaliadas em quatro posições do cotovelo (livre, 0º, 45º e 90º de flexão) e três níveis submáximos de produção de torque em pinça lateral (20%, 40% e 60%). Torque máximo, variabilidade, irregularidade e precisão da resposta motora foram usados como variáveis dependentes. Resultados: Maiores valores de torque foram encontrados quando a articulação do cotovelo não foi restringida. O controle de torque não foi influenciado pela posição da articulação do cotovelo. Maior variabilidade, irregularidade e menor precisão na resposta de torque foram registradas com o aumento progressivo dos níveis submáximos de torque. Conclusão: Os resultados sugerem que a posição do cotovelo não é um fator determinante para exercícios de reabilitação que incluam torque em supinação do antebraço.Background: Large numbers of cases of pathological conditions in the forearm and elbow that have been reported in the literature are associated with tasks involving effort and repetitive movements of the arms and hands. Elbow position is known to affect the production of maximum forearm supination torque, and is a critical factor in designing appropriate therapeutic exercises. However, to our knowledge, there are no data on the effects of elbow position on tasks requiring control over submaximal torque levels. Objective: This study investigated the effects of elbow position on the production of maximum isometric forearm supination torque, and on constant and continuous torque control at different submaximal torque levels. Method: Sixteen young adults (24.7 ± 2.2 years old) were asked to perform two tasks: production of maximum lateral pinch torque (thumb and index finger) and controlled lateral pinch constant torque. Both tasks were evaluated at four different elbow positions (free position, 0°, 45° and 90° of elbow flexion) and three submaximal levels of lateral pinch torque production (20%, 40% and 60%). Maximal torque, variability, irregularity and accuracy of the motor response were used as dependent variables. Results: Greater torque values were found when the elbow joint was not restricted. The torque control tasks were not affected by the elbow position. However, greater variability and irregularity and lower accuracy in torque response were recorded with progressively increased submaximal torque levels. Conclusion: The results suggest that elbow position is not a determining factor for rehabilitation exercises that include torque control, in relation to forearm supination.application/pdfporRevista brasileira de fisioterapia. São Carlos,. Vol.11, n.6, (nov./dez. 2007), p. 487-493Articulação do cotoveloPatologiaTorqueElbowControlSupinationEfeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultosEffects of elbow joint position on forearm supination torque control among young adults info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000674761.pdf000674761.pdfTexto completoapplication/pdf100464http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/1/000674761.pdf0529145ae5cca3ffcf64cfdfcb9cec07MD51000674761-02.pdf000674761-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf489082http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/2/000674761-02.pdf77029abeac8dd7224a3454e37acb0664MD52TEXT000674761-02.pdf.txt000674761-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain31445http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/3/000674761-02.pdf.txt2123239fb0d33f6772bc4c038f219916MD53000674761.pdf.txt000674761.pdf.txtExtracted Texttext/plain34258http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/4/000674761.pdf.txt21d6db0acbe9aaa946fde2aad0fe029dMD54THUMBNAIL000674761.pdf.jpg000674761.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1692http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/5/000674761.pdf.jpg114b70c58395b5964565434fa477a565MD55000674761-02.pdf.jpg000674761-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2082http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/6/000674761-02.pdf.jpgb46a097996857b3990cb7e1320795bfbMD5610183/618752019-10-19 03:56:00.612305oai:www.lume.ufrgs.br:10183/61875Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-10-19T06:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Effects of elbow joint position on forearm supination torque control among young adults
title Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
spellingShingle Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
Rodrigues, Ana Melissa
Articulação do cotovelo
Patologia
Torque
Elbow
Control
Supination
title_short Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
title_full Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
title_fullStr Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
title_full_unstemmed Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
title_sort Efeito da posição da articulação do cotovelo no controle de torque de supinação do antebraço em jovens adultos
author Rodrigues, Ana Melissa
author_facet Rodrigues, Ana Melissa
Loss, Jefferson Fagundes
Petersen, Ricardo Demetrio de Souza
Oliveira, Márcio Alves de
author_role author
author2 Loss, Jefferson Fagundes
Petersen, Ricardo Demetrio de Souza
Oliveira, Márcio Alves de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Ana Melissa
Loss, Jefferson Fagundes
Petersen, Ricardo Demetrio de Souza
Oliveira, Márcio Alves de
dc.subject.por.fl_str_mv Articulação do cotovelo
Patologia
topic Articulação do cotovelo
Patologia
Torque
Elbow
Control
Supination
dc.subject.eng.fl_str_mv Torque
Elbow
Control
Supination
description Introdução: Inúmeros casos de patologias em antebraço e cotovelo reportados na literatura estão associados com tarefas que envolvem esforço e movimentos repetitivos do braço e mão. A posição do cotovelo é conhecida por afetar a produção de torque máximo de supinação do antebraço, assim como é um fator crítico na determinação de exercícios terapêuticos apropriados. No entanto, baseado no que se conhece, não existem evidências sobre os efeitos da posição do cotovelo em tarefas que requerem controle de níveis submáximos de torque. Objetivo: Este estudo investigou o efeito da posição do cotovelo na produção de torque isométrico máximo de supinação do antebraço e no controle constante e contínuo de torque em diferentes níveis submáximos de torque. Métodos: Dezesseis jovens adultos (24,7 ± 2,2 anos de idade) foram solicitados a realizar duas tarefas: produção de torque máximo em pinça lateral (polegar e indicador) e controle constante de torque em pinça lateral. Ambas as tarefas foram avaliadas em quatro posições do cotovelo (livre, 0º, 45º e 90º de flexão) e três níveis submáximos de produção de torque em pinça lateral (20%, 40% e 60%). Torque máximo, variabilidade, irregularidade e precisão da resposta motora foram usados como variáveis dependentes. Resultados: Maiores valores de torque foram encontrados quando a articulação do cotovelo não foi restringida. O controle de torque não foi influenciado pela posição da articulação do cotovelo. Maior variabilidade, irregularidade e menor precisão na resposta de torque foram registradas com o aumento progressivo dos níveis submáximos de torque. Conclusão: Os resultados sugerem que a posição do cotovelo não é um fator determinante para exercícios de reabilitação que incluam torque em supinação do antebraço.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-12-15T01:36:24Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/61875
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1413-3555
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000674761
identifier_str_mv 1413-3555
000674761
url http://hdl.handle.net/10183/61875
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de fisioterapia. São Carlos,. Vol.11, n.6, (nov./dez. 2007), p. 487-493
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/1/000674761.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/2/000674761-02.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/3/000674761-02.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/4/000674761.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/5/000674761.pdf.jpg
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/61875/6/000674761-02.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0529145ae5cca3ffcf64cfdfcb9cec07
77029abeac8dd7224a3454e37acb0664
2123239fb0d33f6772bc4c038f219916
21d6db0acbe9aaa946fde2aad0fe029d
114b70c58395b5964565434fa477a565
b46a097996857b3990cb7e1320795bfb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447483254308864