Resistências e desafios na abordagem escolar de temáticas da história africana e afro-brasileira numa experiência de estágio em pedagogia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/37734 |
Resumo: | Ao falar em dificuldades, refiro-me ao fato de que mesmo sendo eles de origem africana, desconhecem tal condição étnica, e têm certa dificuldade de aceitarem-se como tal, tornando-se de fato negros. Quando falo negros, não me refiro somente à questão da cor de sua pele, bem como, é claro, a questão de sua origem étnica, já que entre meus alunos tenho alguns com a pele mais clara, filhos da junção interétnica. Portanto, por este fato não reconhecem sua descendência negra, acreditando então serem totalmente brancos, pois em sua concepção se sua pele é clara ele não é negro. Desta forma acham-se no direito de pensarem-se melhores que os demais colegas, como se a cor da sua pele fosse pressuposto de superioridade. Então, a partir do presente trabalho tenho por finalidade relatar a realidade de crianças afrobrasileiras, que desconhecem tal condição, alunos do 4º ano do ensino fundamental de nove anos; mostrar o preconceito e a baixo autoestima que o mesmo pode causar quando praticado tanto fora como dentro do ambiente escolar, exponho neste trabalho as vivências do nosso dia a dia em uma pequena escola situada na zona rural do município de Três Forquilhas. A realização deste trabalho fundamenta-se a partir de algumas leituras realizadas por mim, entre elas: Felicidade Não tem Cor (Julio Emílio Bráz, Editora Moderna); Tornar-se Negro (Neusa Santos Souza); Diferenças e Preconceito na Escola, Alternativas Teóricas e Práticas (Júlio Gropa Aquino); Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Cultura Negra na Sala de Aula; Pode um Cantinho de Africanidades elevar a autoestima de crianças negras e melhorar o relacionamento entre crianças negras e brancas? (Valéria Aparecida Algarve), Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. |
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Matos, Terezinha Solange Borges Silveira deMeinerz, Carla BeatrizStormowski, Marcia Sanocki2012-03-22T01:20:56Z2010http://hdl.handle.net/10183/37734000821815Ao falar em dificuldades, refiro-me ao fato de que mesmo sendo eles de origem africana, desconhecem tal condição étnica, e têm certa dificuldade de aceitarem-se como tal, tornando-se de fato negros. Quando falo negros, não me refiro somente à questão da cor de sua pele, bem como, é claro, a questão de sua origem étnica, já que entre meus alunos tenho alguns com a pele mais clara, filhos da junção interétnica. Portanto, por este fato não reconhecem sua descendência negra, acreditando então serem totalmente brancos, pois em sua concepção se sua pele é clara ele não é negro. Desta forma acham-se no direito de pensarem-se melhores que os demais colegas, como se a cor da sua pele fosse pressuposto de superioridade. Então, a partir do presente trabalho tenho por finalidade relatar a realidade de crianças afrobrasileiras, que desconhecem tal condição, alunos do 4º ano do ensino fundamental de nove anos; mostrar o preconceito e a baixo autoestima que o mesmo pode causar quando praticado tanto fora como dentro do ambiente escolar, exponho neste trabalho as vivências do nosso dia a dia em uma pequena escola situada na zona rural do município de Três Forquilhas. A realização deste trabalho fundamenta-se a partir de algumas leituras realizadas por mim, entre elas: Felicidade Não tem Cor (Julio Emílio Bráz, Editora Moderna); Tornar-se Negro (Neusa Santos Souza); Diferenças e Preconceito na Escola, Alternativas Teóricas e Práticas (Júlio Gropa Aquino); Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Cultura Negra na Sala de Aula; Pode um Cantinho de Africanidades elevar a autoestima de crianças negras e melhorar o relacionamento entre crianças negras e brancas? (Valéria Aparecida Algarve), Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003.From my internship, and he as a base and support, conducted between April and May 2010, made with students of 4th year of elementary school. This class that I still work. I plan to put this research work, the goals we longed for the stage, after the difficulties, anxieties and achievements that have had the opportunity to experience the work the subject of afrodescendência of my students. I sought this issue without a concrete reason, since all of my students are Afro-Brazilians and as such has the right guaranteed by law to know their origin. When speaking of the difficulties, I am referring to the fact that even though they are of African origin, ethnic unaware of such a condition, and had some difficulty accepting themselves as such becomes in fact black. When I say black, I mean not only the question of the color of their skin, and of course the question of their ethnic origin, since some of my students have with lighter skin, joint inter-ethnic children. So by this fact does not acknowledge his black ancestry, then believing they are completely white, for in his design if your skin is clear he is not black. This way they think is right to think themselves better than the other fellow, as if the color of their skin was the assumption of superiority. Then starting from this work I intended to report the reality of children Afro-Brazilian, who are unaware of this condition, students in the 4th year of elementary school for nine years, to show prejudice and low self-esteem that it can mean when practiced both inside and outside the school environment, this work expose the experiences of our day to day school situated in a small rural town of Three Forks. This work is based from some reading done for me, they are: Happiness No Color (Julio Emilio Braz, Editora Moderna) Becoming Black (Neusa Santos Souza) Differences in School and Prejudice, Alternative Theoretical and Practices (Grope Julio Aquino); National Curriculum Guide for the Education of Racial-Ethnic Relations and the Teaching of History and Afro-Brazilian and African, Black Culture in the Classroom: Can a Corner Africanity raise self- esteem of children Black and improve the relationship between whites and blacks? (Valéria Aparecida Algarve), Law No. 10,639 of January 9, 2003.application/pdfporRelação interpessoalPreconceitoAutoestimaPrejudiceSelf-esteemEthnic relationsResistências e desafios na abordagem escolar de temáticas da história africana e afro-brasileira numa experiência de estágio em pedagogiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2010Pedagogia: Ensino a Distância: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000821815.pdf000821815.pdfTexto completoapplication/pdf1069129http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37734/1/000821815.pdf7c781227e21e6315ff0ba85224a36af4MD51TEXT000821815.pdf.txt000821815.pdf.txtExtracted Texttext/plain49489http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37734/2/000821815.pdf.txt15f935c86e1005ebf7bfd6e47112e421MD52THUMBNAIL000821815.pdf.jpg000821815.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1140http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37734/3/000821815.pdf.jpg6f7e69dee9b1de12a30d977b0508e5d3MD5310183/377342018-10-11 08:53:45.023oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37734Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T11:53:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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