Sujeito nulo na aquisição do português do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/148350 |
Resumo: | Este trabalho tem como foco o uso de sujeitos nulos por uma criança de dois anos de idade, monolíngüe, adquirindo o português do Brasil como língua materna. Os dados foram obtidos em coleta longitudinal, através de gravações quinzenais feitas em áudio na casa do informante, cobrindo a faixa dos 2;4 até os 3;0 de idade. A partir da análise dos dados, procura-se corroborar a hipótese de que já desde os 2;4 a produção da criança exibe as mesmas restrições do adulto ao uso de nulos na posição sujeito. Sujeitos nulos são encontrados em percentuais baixos, de, em média, 51,2%. Esse número é comparável a achados atestados na aquisição de línguas não pro-drop, como o inglês e o alemão, por crianças com contagens de MLU semelhantes. Simultaneamente, tais percentuais são mais baixos do aqueles atestados em pesquisas acerca da aquisição do português Europeu e do italiano, envolvendo a produção de crianças em fases comparáveis de desenvolvimento lingüístico. Por fim, a análise qualitativa dos ambientes sintáticos em que sujeitos nulos são usados nos enunciados da criança evidencia que as restrições esperadas estão presentes. Nomeadamente, sujeitos nulos são altamente restritos nas frases em que posições em CP estão preenchidas. |
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