Da forca ao tambor : o museu do percurso como reconhecimento histórico da presença do negro na formação da cidade de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Karitha Regina
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170490
Resumo: Este trabalho tem como objetivo fundamentar a importância histórica do Tambor como referencia cultural e identitária do negro na cidade de Porto Alegre e em todo Brasil. Para isso é ressaltada, sobretudo, a importância das lutas históricas dos Movimentos Negros da cidade em retirar o negro da situação de invisibilidade social a que foi submetido após o período escravista. Dessa forma, fundamentei a importância do Museu do Percurso do Negro como marco histórico desta luta, da mesma forma que busco traçar brevemente a trajetória do negro em Porto Alegre, em todas suas formas de resistência e reinvenção em um espaço que relegou a sua presença ao esquecimento. O negro que ‘re-existe’ e se ‘re-inventa’ por meio da oralidade e da memória compartilhada busca o reconhecimento da sua contribuição na construção de um patrimônio brasileiro, através do legado à nação de diversas praticas culturais, econômicas e sócias, desmentindo a imagem construída nos projetos oficias de escravidão, invisibilização, estigmatização que usurpou dessa parcela fundante da sociedade porto-alegrense e gaúcha os seus direitos sociais básicos, a existência e a vida. O trabalho fundamentou os principais pontos demarcados de presença dos negros e negras na cidade de Porto Alegre, as politicas de apagamento dessa presença e a luta pelas memorias coletivas e a cultura negra no espaço urbano da cidade. Assim como o processo de ressignificação dessa memória compartilhada através do Tambor, localizado na Praça da Forca, e sua importância para a positivação da história dos negros e negras que marcaram presença com seus corpos, memórias e vidas neste território.
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