Remoção do herbicida 2,4-D por adsorção em carvão ativado em pó
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/131399 |
Resumo: | A preocupação com a contaminação dos corpos hídricos por agrotóxicos vem crescendo nos últimos anos com o aumento significativo do uso dessas substâncias no Brasil. Como os agrotóxicos não são efetivamente removidos no tratamento convencional da água, processos mais complexos para sua remoção são necessários para garantir uma água potável livre desses poluentes. A adsorção por carvão ativado é um método eficaz e amplamente utilizado na remoção de poluentes tanto da água para consumo humano como de efluentes. Conforme sua apresentação, granulado ou em pó, o carvão ativado apresenta vantagens e desvantagens que devem ser levados em consideração. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência da remoção do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) de amostras líquidas sintéticas com carvão ativado em pó comercial, em temperatura ambiente. Avaliou-se os seguintes parâmetros experimentais: pH da solução, concentração de adsorvente e concentração inicial de poluente. Após adsorção com carvão ativado em pó (CAP), as amostras foram filtradas a vácuo e a detecção do 2,4-D residual foi feita com espectrofotômetro no comprimento de onda de 282 nm. Os resultados obtidos mostraram uma maior remoção do 2,4-D em pH 2-3, relação linear entre a concentração de CAP e a concentração residual do poluente para quinze minutos de adsorção e que a saturação do CAP é atingida mais rapidamente e com maior remoção do adsorvente para concentrações menores de 2,4-D. A adsorção de 2,4-D com carvão ativado é uma alternativa eficiente de remoção deste poluente da água para consumo humano e de efluentes, sendo que ajustes nas variáveis de operação podem aumentar sua eficiência. A degradação do 2,4-D em água, recebendo apenas radiação ultravioleta de lâmpadas fluorescentes, também foi verificada e após trinta e três dias a concentração do princípio ativo manteve-se praticamente inalterada. |
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