A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/169709 |
Resumo: | O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado “Realização variável da lateral pósvocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico”. No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /l/ alveolar, /l/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O corpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequada. |
id |
UFRGS-2_20cc690657c672abb4e44ee0289f60f1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/169709 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Hahn, Laura HelenaQuednau, Laura Rosane2017-10-26T02:24:52Z20070101-3335http://hdl.handle.net/10183/169709000665763O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado “Realização variável da lateral pósvocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico”. No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /l/ alveolar, /l/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O corpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequada.This paper aims to analyse, from the sociolinguistic and phonological perspectives, the variable pronunciation of the post-vocalic lateral. Our research is part of a major project named “Realização variável da lateral pós-vocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico” (Variable realization of the post-vocalic lateral in south Brazilian Portuguese and its prosodic conditioning). In the Brasilian Portuguese, the lateral in the syllable final position is variably pronunced as /l/ alveolar, /l/ velar or [w] (vocalized variant). The literature indicates that this variation occurs due to social and linguistic factors. This study’s corpus was gathered from interviews of 8 informants (men and women, with more than 50 or less than 50 years old and primary or secondary school level) from Londrina, Paraná. Among the selected varibles by VARBRUL 2000 are precedent context and morpheme boundary. According to the statistic results obtained in this study, there is a predominance of vocalization. One of the possible explanations for such variation would be the syllabic structure of the Brasilian Portuguese. There are proposals that claim that the post-vocalic lateral woud be in the syllable coda and there are others that say the lateral is in the syllabic nucleus, due to the ease with wich it turns into a semivowel. Our aim is to discuss these proposals, checking which of them seems to be more satisfactory.application/pdfporLetras de hoje. Porto Alegre. N. 149 (set. 2007), p. 100-113FonologiaSílabaPos-vocalic lateralVariationSilabic structureA lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábicainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000665763.pdf000665763.pdfTexto completoapplication/pdf294365http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169709/1/000665763.pdfc6c01ee366f0065e42c51441d2ae9545MD51TEXT000665763.pdf.txt000665763.pdf.txtExtracted Texttext/plain27390http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169709/2/000665763.pdf.txt548fb0eb29f892341dcab07df6430a24MD52THUMBNAIL000665763.pdf.jpg000665763.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1801http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169709/3/000665763.pdf.jpga5e904afea83bb06bde17b67d050c0a3MD5310183/1697092018-10-29 09:14:21.672oai:www.lume.ufrgs.br:10183/169709Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T12:14:21Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
title |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
spellingShingle |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica Hahn, Laura Helena Fonologia Sílaba Pos-vocalic lateral Variation Silabic structure |
title_short |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
title_full |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
title_fullStr |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
title_full_unstemmed |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
title_sort |
A lateral pós-vocálica no português de Londrina : análise variacionista e estrutura silábica |
author |
Hahn, Laura Helena |
author_facet |
Hahn, Laura Helena Quednau, Laura Rosane |
author_role |
author |
author2 |
Quednau, Laura Rosane |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hahn, Laura Helena Quednau, Laura Rosane |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fonologia Sílaba |
topic |
Fonologia Sílaba Pos-vocalic lateral Variation Silabic structure |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Pos-vocalic lateral Variation Silabic structure |
description |
O presente trabalho pretende analisar, a partir das perspectivas variacionista e fonológica, a realização variável da lateral pós-vocálica e está vinculado a um projeto maior intitulado “Realização variável da lateral pósvocálica no português do sul do Brasil e seu condicionamento prosódico”. No português brasileiro, a lateral em posição de final de sílaba é realizada de forma variável como /l/ alveolar, /l/ velar ou [w] (variante vocalizada). A literatura mostra que essa variação ocorre em função de condicionantes tanto sociais quanto lingüísticos. O corpus desse estudo foi coletado em entrevistas de 8 informantes (homens e mulheres, com mais ou menos de 50 anos e com escolaridade primária ou secundária) da cidade de Londrina, Paraná. Entre as variáveis selecionadas pelo programa computacional VARBRUL 2000 estão contexto precedente e fronteira de morfema. Conforme os resultados estatísticos obtidos neste estudo, há uma predominância da vocalização. Uma das possíveis explicações para a variação em pauta seria a estrutura silábica do Português Brasileiro. Há propostas que afirmam que a lateral pós-vocálica estaria na coda da sílaba e há outras que dizem que a lateral está no núcleo silábico, devido à facilidade com que esta se torna vocalizada. O nosso objetivo é discutir essas propostas, verificando qual delas se mostra mais adequada. |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-10-26T02:24:52Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/169709 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0101-3335 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000665763 |
identifier_str_mv |
0101-3335 000665763 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/169709 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Letras de hoje. Porto Alegre. N. 149 (set. 2007), p. 100-113 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169709/1/000665763.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169709/2/000665763.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169709/3/000665763.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c6c01ee366f0065e42c51441d2ae9545 548fb0eb29f892341dcab07df6430a24 a5e904afea83bb06bde17b67d050c0a3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224931384492032 |