A tragédia cognitiva em Shakespeare

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kinney, Arthur F.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Maggio, Sandra Sirangelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/169812
Resumo: No século XVII, acreditava-se na Teoria de Galeno, que associava o temperamento humano ao equilíbrio de quatro líquidos do corpo: o sangue, o fleuma, a bílis amarela e a bílis negra. Atualmente, os estudos sobre a fisiologia do cérebro concentram-se na troca de impulsos entre as camadas da haste cerebral, do sistema límbico e do neocórtex. O presente trabalho aproxima esses dois sistemas, apontando o quanto se assemelham. Utiliza como corpus de aplicação as tragédias shakespearianas, nas quais são analisados solilóquios e paixões que ilustram essas duas visões comportamentais. A conclusão a que se chega é que a obra de Shakespeare permanece atual porque gira em torno das emoções básicas, que atingem o leitor através da amídala, uma parte do cérebro responsável pelas reações imediatas e ligada aos eventos que não podem ser apagados de nossa mente.
id UFRGS-2_2252c5d0132996dbeb80d53d93ea7b24
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/169812
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Kinney, Arthur F.Maggio, Sandra Sirangelo2017-10-28T02:25:45Z20141519-3985http://hdl.handle.net/10183/169812000954241No século XVII, acreditava-se na Teoria de Galeno, que associava o temperamento humano ao equilíbrio de quatro líquidos do corpo: o sangue, o fleuma, a bílis amarela e a bílis negra. Atualmente, os estudos sobre a fisiologia do cérebro concentram-se na troca de impulsos entre as camadas da haste cerebral, do sistema límbico e do neocórtex. O presente trabalho aproxima esses dois sistemas, apontando o quanto se assemelham. Utiliza como corpus de aplicação as tragédias shakespearianas, nas quais são analisados solilóquios e paixões que ilustram essas duas visões comportamentais. A conclusão a que se chega é que a obra de Shakespeare permanece atual porque gira em torno das emoções básicas, que atingem o leitor através da amídala, uma parte do cérebro responsável pelas reações imediatas e ligada aos eventos que não podem ser apagados de nossa mente.In the 17th century, human behaviour was associated with Galen’s theory of the balance of the four body fluids: blood, phlegm, yellow bile and black bile. Nowadays, modern brain physiology focuses on the exchange of neurological impulses between the brain stem, the limbic system and the neocortex. Shakespeare’s experimentation with mental cognition and passions is in great part inspired on some of these theories, which appear especially in soliloquies and passions of some of his major characters. Shakespeare’s ability to present passions through the medium of cognitive and emotive theories – his incredibly accurate manipulation of basic emotions − is greatly responsible for the lasting legacy of his drama.application/pdfporLetras (Santa Maria). Santa Maria, RS. Vol. 24, n. 49 (jul./dez. 2014), p. 35-75Shakespeare, William, 1564-1616Literatura inglesaNeurociênciasTragedyGalen’s theoryNeuroscienceA tragédia cognitiva em ShakespeareCognitive tragedy in Shakespeare info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000954241.pdf000954241.pdfTexto completoapplication/pdf374822http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169812/1/000954241.pdfb15401477da2f0d92bcff97525586c71MD51TEXT000954241.pdf.txt000954241.pdf.txtExtracted Texttext/plain103838http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169812/2/000954241.pdf.txtd9f2747b9a752b9796ca75712689b085MD52THUMBNAIL000954241.pdf.jpg000954241.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169812/3/000954241.pdf.jpgc2945d12d123498b44115b4e9ac730cfMD5310183/1698122023-04-27 03:31:05.643266oai:www.lume.ufrgs.br:10183/169812Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-27T06:31:05Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A tragédia cognitiva em Shakespeare
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Cognitive tragedy in Shakespeare
title A tragédia cognitiva em Shakespeare
spellingShingle A tragédia cognitiva em Shakespeare
Kinney, Arthur F.
Shakespeare, William, 1564-1616
Literatura inglesa
Neurociências
Tragedy
Galen’s theory
Neuroscience
title_short A tragédia cognitiva em Shakespeare
title_full A tragédia cognitiva em Shakespeare
title_fullStr A tragédia cognitiva em Shakespeare
title_full_unstemmed A tragédia cognitiva em Shakespeare
title_sort A tragédia cognitiva em Shakespeare
author Kinney, Arthur F.
author_facet Kinney, Arthur F.
Maggio, Sandra Sirangelo
author_role author
author2 Maggio, Sandra Sirangelo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kinney, Arthur F.
Maggio, Sandra Sirangelo
dc.subject.por.fl_str_mv Shakespeare, William, 1564-1616
Literatura inglesa
Neurociências
topic Shakespeare, William, 1564-1616
Literatura inglesa
Neurociências
Tragedy
Galen’s theory
Neuroscience
dc.subject.eng.fl_str_mv Tragedy
Galen’s theory
Neuroscience
description No século XVII, acreditava-se na Teoria de Galeno, que associava o temperamento humano ao equilíbrio de quatro líquidos do corpo: o sangue, o fleuma, a bílis amarela e a bílis negra. Atualmente, os estudos sobre a fisiologia do cérebro concentram-se na troca de impulsos entre as camadas da haste cerebral, do sistema límbico e do neocórtex. O presente trabalho aproxima esses dois sistemas, apontando o quanto se assemelham. Utiliza como corpus de aplicação as tragédias shakespearianas, nas quais são analisados solilóquios e paixões que ilustram essas duas visões comportamentais. A conclusão a que se chega é que a obra de Shakespeare permanece atual porque gira em torno das emoções básicas, que atingem o leitor através da amídala, uma parte do cérebro responsável pelas reações imediatas e ligada aos eventos que não podem ser apagados de nossa mente.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-28T02:25:45Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/169812
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1519-3985
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000954241
identifier_str_mv 1519-3985
000954241
url http://hdl.handle.net/10183/169812
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Letras (Santa Maria). Santa Maria, RS. Vol. 24, n. 49 (jul./dez. 2014), p. 35-75
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169812/1/000954241.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169812/2/000954241.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/169812/3/000954241.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b15401477da2f0d92bcff97525586c71
d9f2747b9a752b9796ca75712689b085
c2945d12d123498b44115b4e9ac730cf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224931441115136