Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmo, Gustavo Luiz Persich do
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/225973
Resumo: As luas de Júpiter Io, Europa e Ganímedes estão em uma condição de ressonância 1:2:4. Nesse trabalho iremos investigar as condições durante a formação das luas para tentar determinar como elas interferiram ou não na captura em ressonância das luas. Particularmente, se a migração do tipo I ou a força de arrasto hidrodinâmica são determinantes para essa captura. Com esse objetivo, escrevemos dois códigos que simulam as luas e Júpiter, em um ambiente de duas dimensões, com um disco evanescente no tempo simulando o disco circumplanetário. O código tem como dados de entrada as condições atuais das luas e a densidade do disco, regredindo no tempo um milhão de anos, o tempo estimado de duração do disco. Na simulação da migração de tipo I, encontramos que as luas foram de uma órbita mais exterior para uma órbita mais interior, reduzindo seus períodos. Porém, seus semieixos maiores e períodos no tempo t = 0 não eram muito diferentes dos atuais, indicando que a migração do tipo I não é o fator mais determinante na captura em ressonância das luas. Na simulação da forçaa de arrasto hidrodinâmica, Europa foi de uma condição de ressonância 5:2 com Ganíımedes para uma 4:2 devido à interação com o disco. Portanto, a força de arrasto é suficiente para capturar as luas em ressonância.
id UFRGS-2_2309393c9d4deb2bed2d3639980af5df
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225973
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Carmo, Gustavo Luiz Persich doCosta, Jose Eduardo da Silveira2021-08-20T04:11:45Z2021http://hdl.handle.net/10183/225973001128689As luas de Júpiter Io, Europa e Ganímedes estão em uma condição de ressonância 1:2:4. Nesse trabalho iremos investigar as condições durante a formação das luas para tentar determinar como elas interferiram ou não na captura em ressonância das luas. Particularmente, se a migração do tipo I ou a força de arrasto hidrodinâmica são determinantes para essa captura. Com esse objetivo, escrevemos dois códigos que simulam as luas e Júpiter, em um ambiente de duas dimensões, com um disco evanescente no tempo simulando o disco circumplanetário. O código tem como dados de entrada as condições atuais das luas e a densidade do disco, regredindo no tempo um milhão de anos, o tempo estimado de duração do disco. Na simulação da migração de tipo I, encontramos que as luas foram de uma órbita mais exterior para uma órbita mais interior, reduzindo seus períodos. Porém, seus semieixos maiores e períodos no tempo t = 0 não eram muito diferentes dos atuais, indicando que a migração do tipo I não é o fator mais determinante na captura em ressonância das luas. Na simulação da forçaa de arrasto hidrodinâmica, Europa foi de uma condição de ressonância 5:2 com Ganíımedes para uma 4:2 devido à interação com o disco. Portanto, a força de arrasto é suficiente para capturar as luas em ressonância.The Jupiter Moons Io, Europa and Ganymedes are in a 1:2:4 state of resonance. In this work we will investigate the conditions in which the moons formed to try to determinate if they interfered or not in the moons capture in resonance. Particularly, if the type I migration or the hydrodynamic drag force are determinant to this capture. With this objective, we wrote two codes that simulate the moons and Jupiter, in a two dimensional environment with a evanescent in time disc simulating the circumplanetary disc. The code have as input the actual conditions of the moons and the disc density, retreating in time a million years, the estimated time duration of the disc. In type I migration simulation, we found that the moons went from an outer orbit to a inner one, reducing their periods. However, their semi-major axis and periods in time t = 0 were not so different than the actual ones, indicating that type I migration is not the most determinant factor of the moons capture in resonance. In the hydrodynamic drag force simulation, Europa went from a resonance condition of 5:2 with Ganymede to a 4:2 due to the disk interaction. Therefore, the drag force is enough to capture the moons in resonance.application/pdfporLuas GalileanasRessonâncias orbitaisSimulação computacionalGalilean moonsResonanceOrbitsComputer simulationsRessonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiterinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de FísicaPorto Alegre, BR-RS2021Astrofísica: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001128689.pdf.txt001128689.pdf.txtExtracted Texttext/plain75826http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225973/2/001128689.pdf.txtb5caecc1bbceedeba1ad7afae1edac34MD52ORIGINAL001128689.pdfTexto completoapplication/pdf1181952http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225973/1/001128689.pdf35dc00da97e5e87c9c94fc0e47dfb7d9MD5110183/2259732021-09-18 04:48:41.666593oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225973Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-18T07:48:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
title Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
spellingShingle Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
Carmo, Gustavo Luiz Persich do
Luas Galileanas
Ressonâncias orbitais
Simulação computacional
Galilean moons
Resonance
Orbits
Computer simulations
title_short Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
title_full Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
title_fullStr Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
title_full_unstemmed Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
title_sort Ressonâncias orbitais dos satélites Galileanos de Júpiter
author Carmo, Gustavo Luiz Persich do
author_facet Carmo, Gustavo Luiz Persich do
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carmo, Gustavo Luiz Persich do
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Costa, Jose Eduardo da Silveira
contributor_str_mv Costa, Jose Eduardo da Silveira
dc.subject.por.fl_str_mv Luas Galileanas
Ressonâncias orbitais
Simulação computacional
topic Luas Galileanas
Ressonâncias orbitais
Simulação computacional
Galilean moons
Resonance
Orbits
Computer simulations
dc.subject.eng.fl_str_mv Galilean moons
Resonance
Orbits
Computer simulations
description As luas de Júpiter Io, Europa e Ganímedes estão em uma condição de ressonância 1:2:4. Nesse trabalho iremos investigar as condições durante a formação das luas para tentar determinar como elas interferiram ou não na captura em ressonância das luas. Particularmente, se a migração do tipo I ou a força de arrasto hidrodinâmica são determinantes para essa captura. Com esse objetivo, escrevemos dois códigos que simulam as luas e Júpiter, em um ambiente de duas dimensões, com um disco evanescente no tempo simulando o disco circumplanetário. O código tem como dados de entrada as condições atuais das luas e a densidade do disco, regredindo no tempo um milhão de anos, o tempo estimado de duração do disco. Na simulação da migração de tipo I, encontramos que as luas foram de uma órbita mais exterior para uma órbita mais interior, reduzindo seus períodos. Porém, seus semieixos maiores e períodos no tempo t = 0 não eram muito diferentes dos atuais, indicando que a migração do tipo I não é o fator mais determinante na captura em ressonância das luas. Na simulação da forçaa de arrasto hidrodinâmica, Europa foi de uma condição de ressonância 5:2 com Ganíımedes para uma 4:2 devido à interação com o disco. Portanto, a força de arrasto é suficiente para capturar as luas em ressonância.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-08-20T04:11:45Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/225973
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001128689
url http://hdl.handle.net/10183/225973
identifier_str_mv 001128689
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225973/2/001128689.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225973/1/001128689.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv b5caecc1bbceedeba1ad7afae1edac34
35dc00da97e5e87c9c94fc0e47dfb7d9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447281075224576