Análise tridimensional da caminhada com e sem carga em terreno inclinado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/39334 |
Resumo: | As adaptações posturais e biomecânicas são específicas e diferem na caminhada no terreno plano e no inclinado. Além disso, a caminhada transportando carga altera os padrões de movimento. Porém, não está claro na literatura como estes efeitos em conjunto (inclinação e carga) afetam a caminhada humana. O objetivo deste estudo foi avaliar a caminhada em terreno inclinado (15%) sem e com carga (25% da massa corporal) transportada em uma mochila e verificar o efeito de diferentes velocidades (1, 2, 3, 4, 5 km h-1). Para isso, foram realizadas coletas de dados cinemáticos (3D) e de consumo de O2 em 10 homens jovens, fisicamente ativos. Foram analisados movimentos no plano frontal (inclinação e amplitude angular do tronco) e transverso (amplitude angular da cintura pélvica e escapular e diferença de fase), comprimento (CP) e frequência (FP) de passada e custo de transporte (C). Na caminhada com carga a amplitude angular da cintura escapular diminuiu em todas as velocidades e foi menor nas velocidades mais altas. A amplitude da cintura pélvica foi menor com carga e nas velocidades mais baixas (p<0,05). Nas velocidades intermediárias a diferença de fase foi maior e o C foi menor tanto com carga quanto sem carga. A inclinação do tronco foi maior com carga e aumentou com o acréscimo de velocidade, enquanto que, a amplitude angular do tronco foi menor com carga e diminuiu com o aumento da velocidade. FP e CP aumentaram com acréscimo de velocidade. Em conclusão a carga afetou as variáveis analisadas durante a caminhada em terreno inclinado com exceção da FP e CP. |
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Rosa, Rodrigo Gomes daPeyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre2012-04-20T01:22:07Z2011http://hdl.handle.net/10183/39334000825399As adaptações posturais e biomecânicas são específicas e diferem na caminhada no terreno plano e no inclinado. Além disso, a caminhada transportando carga altera os padrões de movimento. Porém, não está claro na literatura como estes efeitos em conjunto (inclinação e carga) afetam a caminhada humana. O objetivo deste estudo foi avaliar a caminhada em terreno inclinado (15%) sem e com carga (25% da massa corporal) transportada em uma mochila e verificar o efeito de diferentes velocidades (1, 2, 3, 4, 5 km h-1). Para isso, foram realizadas coletas de dados cinemáticos (3D) e de consumo de O2 em 10 homens jovens, fisicamente ativos. Foram analisados movimentos no plano frontal (inclinação e amplitude angular do tronco) e transverso (amplitude angular da cintura pélvica e escapular e diferença de fase), comprimento (CP) e frequência (FP) de passada e custo de transporte (C). Na caminhada com carga a amplitude angular da cintura escapular diminuiu em todas as velocidades e foi menor nas velocidades mais altas. A amplitude da cintura pélvica foi menor com carga e nas velocidades mais baixas (p<0,05). Nas velocidades intermediárias a diferença de fase foi maior e o C foi menor tanto com carga quanto sem carga. A inclinação do tronco foi maior com carga e aumentou com o acréscimo de velocidade, enquanto que, a amplitude angular do tronco foi menor com carga e diminuiu com o aumento da velocidade. FP e CP aumentaram com acréscimo de velocidade. Em conclusão a carga afetou as variáveis analisadas durante a caminhada em terreno inclinado com exceção da FP e CP.Biomechanics and postural adaptations are specific and differ on walking on level and in gradient. Beyond that, walking with load changes the movement patterns. However, it is not clear in the literature, are how these effect together (gradient and load) affects human walking. The objective of this study was evaluated walking without and with load (25% of body in backpack) in gradient (15%) and at different walking speeds (1, 2, 3, 4, 5 km h-1). For this, were collected kinematic (3D) and oxygen consumption in 10 young men, physically active. The movements were analyzed in the frontal plane (inclination and angle amplitude of the trunk) and transverse (angle amplitude of the pelvic and scapular, and Phase difference), length (SL) and frequency (SF), cost of transport (C). The angle amplitude decreased of the shoulder girdle in all speeds and it was lower on the highest speeds. The amplitude of the pelvic girdle was lower loading and lower speeds. At 3 km h-1 the phase difference was higher and C was lower with both load and without load. The trunk inclination was higher with load and increase of speed. Whereas the angle amplitude of the trunk was lower loading and decreased with increasing speed. SF and SL increased with the speed increase. In conclusion, the load affected the variables analyzed during walk in gradient, with the exception of SF and SL.application/pdfporCaminhadaBiomecânicaWalkingGradientEnergy costBiomechanicsBackpackAnálise tridimensional da caminhada com e sem carga em terreno inclinadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2011Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000825399.pdf000825399.pdfTexto completoapplication/pdf2641672http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39334/1/000825399.pdf6824fa38cd7caf56b6efddec002d258eMD51TEXT000825399.pdf.txt000825399.pdf.txtExtracted Texttext/plain70794http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39334/2/000825399.pdf.txt6eaef4dca7d24f9544904fe25a080f8eMD52THUMBNAIL000825399.pdf.jpg000825399.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg956http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39334/3/000825399.pdf.jpg0f0b7cbb92e61d936af97b9304a3825bMD5310183/393342018-10-11 08:43:36.9oai:www.lume.ufrgs.br:10183/39334Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T11:43:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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