Expressão da MMP-9 e do VEGF no câncer de mama : correlação com outros indicadores de prognóstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xavier, Nilton Leite
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Jobim, Flávio Cabreira, Schwartsmann, Gilberto, Uchôa, Diego de Mendonça, Saciloto, Márcio, Chemello, Natália
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/62000
Resumo: Objetivo: analisar a expressão da metaloproteinase da matriz 9 (MMP-9) e do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) em um grupo de pacientes com câncer primário de mama, e correlacioná-los entre si e com outros indicadores de prognóstico. Métodos: estudo transversal que analisou a expressão da MMP-9 e do VEGF em 88 casos consecutivos de tumores primários de mama. As amostras foram obtidas de pacientes portadoras de câncer primário de mama, submetidas a tratamento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. A técnica de imuno-histoquímica, usando o complexo avidina-biotina-peroxidase, foi aplicada para avaliar a imunoreação dos antígenos nos tumores. A expressão qualitativa das proteínas foi avaliada por meio da observação da intensidade da coloração acastanhada dos anticorpos no citoplasma das células malignas, considerando positiva quando pelo menos uma célula tumoral apresentava coloração nítida e inequívoca para cada um destes marcadores. Para a determinação do escore qualitativo (0=ausente, 1=fraca, 2=média e 3=forte), foi considerada a intensidade da coloração citoplasmática mais forte na lâmina, independente do número de células coradas. A expressão quantitativa foi determinada pela percentagem média de células coradas, observadas em pelo menos dez campos microscópicos. A quantificação final da expressão da MMP-9 e do VEGF foi feita por meio da aplicação do algoritmo HSCORE=Σ[(I+1)]xPC, no qual I e PC representam a intensidade da coloração e a percentagem das células coradas, respectivamente. Resultados: a MMP-9 e o VEGF apresentaram alto percentual de positividade nos tumores estudados. A expressão final mostrou escore mediano de 180 e 190, respectivamente. Quando se comparou a expressão da MMP-9 e do VEGF com as variáveis “idade”, “diâmetro tumoral”, “tipo histológico”, “grau histológico”, “linfonodo axilar” e “invasão vascular”, não foi encontrada nenhuma correlação significativa. Comparadas entre si, a MMP-9 e o VEGF apresentaram uma correlação significativa (rho=0,23; p=0,03). A positividade do linfonodo axilar apresentou uma correlação positiva com o maior diâmetro tumoral (2,7±1,1 cm; p<0,01) e com a presença de invasão vascular (84,1%; p<0,01). Conclusões: os resultados encontrados não mostraram correlação entre a expressão da MMP-9 e do VEGF com os indicadores de prognóstico selecionados, mas uma correlação significativa quando correlacionados entre si.
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A expressão qualitativa das proteínas foi avaliada por meio da observação da intensidade da coloração acastanhada dos anticorpos no citoplasma das células malignas, considerando positiva quando pelo menos uma célula tumoral apresentava coloração nítida e inequívoca para cada um destes marcadores. Para a determinação do escore qualitativo (0=ausente, 1=fraca, 2=média e 3=forte), foi considerada a intensidade da coloração citoplasmática mais forte na lâmina, independente do número de células coradas. A expressão quantitativa foi determinada pela percentagem média de células coradas, observadas em pelo menos dez campos microscópicos. A quantificação final da expressão da MMP-9 e do VEGF foi feita por meio da aplicação do algoritmo HSCORE=Σ[(I+1)]xPC, no qual I e PC representam a intensidade da coloração e a percentagem das células coradas, respectivamente. Resultados: a MMP-9 e o VEGF apresentaram alto percentual de positividade nos tumores estudados. A expressão final mostrou escore mediano de 180 e 190, respectivamente. Quando se comparou a expressão da MMP-9 e do VEGF com as variáveis “idade”, “diâmetro tumoral”, “tipo histológico”, “grau histológico”, “linfonodo axilar” e “invasão vascular”, não foi encontrada nenhuma correlação significativa. Comparadas entre si, a MMP-9 e o VEGF apresentaram uma correlação significativa (rho=0,23; p=0,03). A positividade do linfonodo axilar apresentou uma correlação positiva com o maior diâmetro tumoral (2,7±1,1 cm; p<0,01) e com a presença de invasão vascular (84,1%; p<0,01). Conclusões: os resultados encontrados não mostraram correlação entre a expressão da MMP-9 e do VEGF com os indicadores de prognóstico selecionados, mas uma correlação significativa quando correlacionados entre si.Purpose: to analyze the expression of matrix metalloproteinase-9 (MMP-9) and of vascular endothelial growth factor (EVGF) in a group of patients with primary breast cancer, and correlate them to one another and with other prognostic indicators. Methods: transversal study that has analyzed the expression of MMP-9 and of VEGF in 88 consecutive cases of primary breast tumors. The samples were obtained from patients with primary breast cancer, submitted to surgical treatment in the Clinical Hospital of Porto Alegre of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul, from January 2000 to December 2004. An immunohistochemical technique has been applied, using the avidin-biotin-peroxidase complex to evaluate the antigen immunoreactions in the tumors. The qualitative expression of proteins has been assessed through the observation of the brownish stain intensity of antibodies in the cytoplasm of malignant cells, when at least one of the tumoral cells presented clear and unequivocal staining with each of those markers. To determine the qualitative score (0=absent, 1=weak, 2=average and 3=strong), the stronger cytoplasmatic staining intensity on the glass slide has been taken into consideration, independently of the stained cells. The quantitative expression was determined by the average percentage of stained cells, observed in at least ten microscopic fields. The MMP-9 and VEGF final quantification expression has been done by the application of the HSCORE=Σ[(I+1)]xPC, where I and PC represent the staining intensity and the percentage of stained cells, respectively. Results: MMP-9 and VEGF presented a significant correlation in the tumors studied. The final expression has shown a median score of 180 and 190, respectively. When MMP-9 and VEGF expression were compared with the variables “age”, “tumoral diameter”, “histological type”, “histological grade”, “axillary lymph node” and “vascular invasion”, it was impossible to find any significant correlation. Compared to one another, MMP-0 and VEGF have presented a positive correlation (rho=0.23; p=0.03). The axillary lymph node positivity has presented a positive correlation with the larger tumoral diameter (2.7±1.1 cm; p<0.01) and with the presence of vascular invasion (84.1%; p<0.01). Conclusions: The present results do not show correlation between the MMP-9 and VEGF with the selected prognostic indicators, but shown a significant correlation between one another.application/pdfporRevista brasileira de ginecologia & obstetrícia. Vol. 30, n. 6 (2008), p. 287-293Neoplasias da mamaMetaloproteinase 9 da matrizFator A de crescimento do endotélio vascularPrognósticoBreast neoplasmsMatrix metalloproteinase 9/analysisVascular endothelial growth factor A/analysisImmunohistochemistryPrognosisExpressão da MMP-9 e do VEGF no câncer de mama : correlação com outros indicadores de prognósticoExpression of MMP-9 and VEGF in breast cancer : correlation with other prognostic indicatorsinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000697720.pdf000697720.pdfTexto completoapplication/pdf917775http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62000/1/000697720.pdfbd021303d2ef11162f88fc263289105dMD51TEXT000697720.pdf.txt000697720.pdf.txtExtracted Texttext/plain37594http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62000/2/000697720.pdf.txt8ee1fd78fecaf8f0024105b253e722a3MD52THUMBNAIL000697720.pdf.jpg000697720.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1695http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62000/3/000697720.pdf.jpg6a4da2c056fbf1276f15b3c3b8145780MD5310183/620002018-10-16 08:47:44.11oai:www.lume.ufrgs.br:10183/62000Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-16T11:47:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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