Detecção e tipagem de parvovírus canino (CPV)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/38783 |
Resumo: | O parvovírus canino (CPV) foi descrito no final da década de 1970 e é considerado uma das principais causas de diarréia e mortalidade em filhotes de cães. Na década de 90, os variantes antigênicos CPV-2a e CPV-2b substituíram completamente o tipo 2 original e se distribuíram amplamente na população canina mundial. A cepa CPV-2c foi descrita na Itália em 2001, sofrendo alteração em um aminoácido (Asp-426 para Glu-426) de um sítio antigenicamente importante. Esta mutação também foi detectada no Vietnam (2004), Espanha (2006), Estados Unidos (2007) e no Uruguai (2007). Em 2009, nosso grupo de pesquisa identificou o tipo 2c em amostras de fezes caninas oriundas da região metropolitana de Porto Alegre (RS). O presente trabalho tem como objetivos detectar CPV-2 de diferentes regiões do Brasil e determinar os tipos antigênicos predominantes. Foram utilizadas amostras de fezes ou suabes retais de cães com idade entre 1 mês e 1 ano, de ambos os gêneros e raças distintas, de municípios do Rio Grande do Sul e diferentes Estados do Brasil. O DNA total das amostras foi extraído através de kit comercial à base de sílica, sendo amplificado, por PCR, um fragmento de 583 pares de bases do gene VP2. Os produtos de amplificação foram purificados, seqüenciados, alinhados pelo método Clustal através do software Bioedit 7.0.0 e submetidos ao GenBank Os resultados obtidos com análise de 130 amostras demonstraram 30,8 % (40/130) de positividade para CPV-2. Foram seqüenciadas 23 amostras de CPV-2 oriundas do Estado do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, identificando 82,61 % (19/23) do tipo 2c, 13,04 % (3/23) do tipo 2b e 4,35 % (1/23) do tipo 2a. Os resultados deste projeto demonstram que a variante antigênica CPV-2c já está circulando em toda Região Sul do Brasil. |
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Gonçalves, Karla RathjeCanal, Cláudio WageckPinto, Luciane Dubina2012-04-05T01:21:11Z2010http://hdl.handle.net/10183/38783000791965O parvovírus canino (CPV) foi descrito no final da década de 1970 e é considerado uma das principais causas de diarréia e mortalidade em filhotes de cães. Na década de 90, os variantes antigênicos CPV-2a e CPV-2b substituíram completamente o tipo 2 original e se distribuíram amplamente na população canina mundial. A cepa CPV-2c foi descrita na Itália em 2001, sofrendo alteração em um aminoácido (Asp-426 para Glu-426) de um sítio antigenicamente importante. Esta mutação também foi detectada no Vietnam (2004), Espanha (2006), Estados Unidos (2007) e no Uruguai (2007). Em 2009, nosso grupo de pesquisa identificou o tipo 2c em amostras de fezes caninas oriundas da região metropolitana de Porto Alegre (RS). O presente trabalho tem como objetivos detectar CPV-2 de diferentes regiões do Brasil e determinar os tipos antigênicos predominantes. Foram utilizadas amostras de fezes ou suabes retais de cães com idade entre 1 mês e 1 ano, de ambos os gêneros e raças distintas, de municípios do Rio Grande do Sul e diferentes Estados do Brasil. O DNA total das amostras foi extraído através de kit comercial à base de sílica, sendo amplificado, por PCR, um fragmento de 583 pares de bases do gene VP2. Os produtos de amplificação foram purificados, seqüenciados, alinhados pelo método Clustal através do software Bioedit 7.0.0 e submetidos ao GenBank Os resultados obtidos com análise de 130 amostras demonstraram 30,8 % (40/130) de positividade para CPV-2. Foram seqüenciadas 23 amostras de CPV-2 oriundas do Estado do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, identificando 82,61 % (19/23) do tipo 2c, 13,04 % (3/23) do tipo 2b e 4,35 % (1/23) do tipo 2a. Os resultados deste projeto demonstram que a variante antigênica CPV-2c já está circulando em toda Região Sul do Brasil.Canine parvovirus (CPV) was described in the late 1970s and is currently one of the major causes of diarrhea and death among puppies. In the 1990s, CPV-2a and CPV-2b antigenic variants completely replaced original type 2 and rapidly spread to the canine population worldwide. The CPV-2c strain was described in Italy in 2001, with one amino acid change (Asp-426 to Glu-426) on a major antigenic site. This mutation was also detected in Vietnam (2004), Spain (2006), the United States (2007) and Uruguay (2007). In 2009, our research group detected type 2c in fecal samples of dogs in the metropolitan region of Porto Alegre, in southern Brazil. The aims of the present study were to detect CPV-2 in different Brazilian regions and to determine the predominant antigenic types. Fecal samples or rectal swabs obtained from male and female dogs of different breeds aged 1 month to 1 year, from different towns in the state of Rio Grande do Sul and from different Brazilian states, were analyzed. The total DNA of the samples was extracted using a commercially available silicabased kit, with PCR amplification of a fragment of 583 VP2 gene base pairs. The amplification products were purified, sequenced, aligned by the Clustal method by the Bioedit 7.0.0 software and submitted to GenBank. The analysis revealed that 40 (30.8%) out of 130 samples were positive for CPV-2. A total of 23 CPV-2 strains from the states of Rio Grande do Sul, Paraná and Santa Catarina were sequenced, with detection of 82.61% (19/23) of type 2c, 13.04% (3/23) of type 2b and 4.35% (1/23) of type 2a. Our results indicate that the CPV- 2c strain is widely disseminated in southern Brazil.application/pdfporParvovirose caninaDiagnósticogenotipagemCanine parvovirusDiagnosisDetectionCharacterizationGenotypingDetecção e tipagem de parvovírus canino (CPV)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2010/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000791965.pdf000791965.pdfTexto completoapplication/pdf898676http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38783/1/000791965.pdfe2734b6327bff850740ea25d70efe14aMD51TEXT000791965.pdf.txt000791965.pdf.txtExtracted Texttext/plain61166http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38783/2/000791965.pdf.txt3112712faba50ed73ddaee0163862022MD52THUMBNAIL000791965.pdf.jpg000791965.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg990http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38783/3/000791965.pdf.jpgbd9cffaedf6d0e7eaefb8a41dee90686MD5310183/387832018-10-17 07:39:40.421oai:www.lume.ufrgs.br:10183/38783Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T10:39:40Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O parvovírus canino (CPV) foi descrito no final da década de 1970 e é considerado uma das principais causas de diarréia e mortalidade em filhotes de cães. Na década de 90, os variantes antigênicos CPV-2a e CPV-2b substituíram completamente o tipo 2 original e se distribuíram amplamente na população canina mundial. A cepa CPV-2c foi descrita na Itália em 2001, sofrendo alteração em um aminoácido (Asp-426 para Glu-426) de um sítio antigenicamente importante. Esta mutação também foi detectada no Vietnam (2004), Espanha (2006), Estados Unidos (2007) e no Uruguai (2007). Em 2009, nosso grupo de pesquisa identificou o tipo 2c em amostras de fezes caninas oriundas da região metropolitana de Porto Alegre (RS). O presente trabalho tem como objetivos detectar CPV-2 de diferentes regiões do Brasil e determinar os tipos antigênicos predominantes. Foram utilizadas amostras de fezes ou suabes retais de cães com idade entre 1 mês e 1 ano, de ambos os gêneros e raças distintas, de municípios do Rio Grande do Sul e diferentes Estados do Brasil. O DNA total das amostras foi extraído através de kit comercial à base de sílica, sendo amplificado, por PCR, um fragmento de 583 pares de bases do gene VP2. Os produtos de amplificação foram purificados, seqüenciados, alinhados pelo método Clustal através do software Bioedit 7.0.0 e submetidos ao GenBank Os resultados obtidos com análise de 130 amostras demonstraram 30,8 % (40/130) de positividade para CPV-2. Foram seqüenciadas 23 amostras de CPV-2 oriundas do Estado do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, identificando 82,61 % (19/23) do tipo 2c, 13,04 % (3/23) do tipo 2b e 4,35 % (1/23) do tipo 2a. Os resultados deste projeto demonstram que a variante antigênica CPV-2c já está circulando em toda Região Sul do Brasil. |
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