A história da ciência e a educação científica pelas perspectivas ameríndia e amefricana
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/253208 |
Resumo: | Argumentamos neste ensaio que, a despeito do racismo acadêmico-epistêmico, as contra-histórias são metodologias de resistência necessárias em projetos de educação em ciências emancipadores e comprometidos com a democracia. As escritas e as oralidades, forjadas e articuladas nas lutas e nas vivências de povos originários e de comunidades negras e quilombolas na América Latina, propõem outros futuros em que a superação do racismo institucional e epistêmico ancora-se na reescrita do passado das ciências. A história da ciência e a educação científica só serão capazes de construir outros futuros se estiverem preparadas para reconhecer as epistemes e as cosmologias ameríndias e amefricanas. |
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Alves-Brito, AlanMacedo, José Rivair2022-12-24T05:06:15Z20220103-7188http://hdl.handle.net/10183/253208001158146Argumentamos neste ensaio que, a despeito do racismo acadêmico-epistêmico, as contra-histórias são metodologias de resistência necessárias em projetos de educação em ciências emancipadores e comprometidos com a democracia. As escritas e as oralidades, forjadas e articuladas nas lutas e nas vivências de povos originários e de comunidades negras e quilombolas na América Latina, propõem outros futuros em que a superação do racismo institucional e epistêmico ancora-se na reescrita do passado das ciências. A história da ciência e a educação científica só serão capazes de construir outros futuros se estiverem preparadas para reconhecer as epistemes e as cosmologias ameríndias e amefricanas.We argue in this essay, that despite the academic-epistemic racism, counter-histories are necessary methodologies of resistance to emancipatory science education projects committed to demo-cracy. The writings and oralities, forged and articulated in the struggles and experiences of indigenous people and black and quilombola communities in Latin America, propose other futures in which the overcoming of institutional and epistemic racism anchors in the rewriting of the past of science. The history of science and science education will only be able to build education other futures if they are prepared to recognise amerindian and amefrican episthems and cosmologies.application/pdfporRevista da Sociedade Brasileira de História da Ciência. Rio de Janeiro. Vol. 15, n. 2 (jul/dez 2022), p. 400-417História da ciênciaAmeríndiosAmefricanidadeEnsino de ciênciasA história da ciência e a educação científica pelas perspectivas ameríndia e amefricanaThe history of science and science education from the amerindian and amefrican perspectives info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001158146.pdf.txt001158146.pdf.txtExtracted Texttext/plain68025http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253208/2/001158146.pdf.txt16b7c71dd717c7e4219117125405ab0fMD52ORIGINAL001158146.pdfTexto completoapplication/pdf264225http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253208/1/001158146.pdfdc622f834b92eb5bbcbaf83f740e6937MD5110183/2532082023-05-14 03:24:54.776558oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253208Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-14T06:24:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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