Efeito da estimulação magnética na diferenciação, viabilidade, proliferação e migração celular em células-tronco derivadas de tecido adiposo de suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gotardi, Débora Helena Zanini
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236920
Resumo: Devido ao potencial terapêutico e ao efeito imunomodulatório das células-tronco mesenquimais, as pesquisas com essas células vem tornando-se cada vez mais uma importante ferramenta no desenvolvimento de novos tratamentos para pacientes com lesões teciduais. A estimulação magnética estática é capaz de promover diversos efeitos à nível celular, como o aumento ou a diminuição da viabilidade e da proliferação celular, assim como também pode atuar na diferenciação in vitro de células-tronco. O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito do campo magnético de intensidade moderada (0,3T) na diferenciação celular in vitro, na viabilidade, na morfologia nuclear, na proliferação e na capacidade de migração de célulastronco derivadas de tecido adiposo (ADSC) de suínos. As células utilizadas nos experimentos foram descongeladas e expandidas até as passagens 4 e 5, e após atingirem confluência de 80- 90% foram mantidas em placas de 24 poços na concentração 1x104. Após a estimulação magnética por 24 horas, foi possível observar que as ADSC mantiveram sua capacidade de diferenciação em dois tipos celulares: adipócitos e osteoblastos. Observamos também um amento na taxa de viabilidade celular das células expostas ao campo magnético (p<0,05), comparadas com as células controle. A estimulação magnética não promoveu apoptose nas células em cultura. A taxa de proliferação celular foi semelhantes entre os grupos, mas a capacidade de migração celular foi maior nas culturas estimuladas (p<0,05), podendo ser possível observar uma redução na área total da fenda confeccionada. Tendo em vista os resultados obtidos, é possível inferir que a exposição ao campo magnético de intensidade moderada (0,3T) pode vir a ser utilizada de forma benéfica na estimulação magnética de ADSC de suíno, influenciando positivamente importantes parâmetros envolvidos na atuação dessas células na regeneração de tecidos lesionados.
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As células utilizadas nos experimentos foram descongeladas e expandidas até as passagens 4 e 5, e após atingirem confluência de 80- 90% foram mantidas em placas de 24 poços na concentração 1x104. Após a estimulação magnética por 24 horas, foi possível observar que as ADSC mantiveram sua capacidade de diferenciação em dois tipos celulares: adipócitos e osteoblastos. Observamos também um amento na taxa de viabilidade celular das células expostas ao campo magnético (p<0,05), comparadas com as células controle. A estimulação magnética não promoveu apoptose nas células em cultura. A taxa de proliferação celular foi semelhantes entre os grupos, mas a capacidade de migração celular foi maior nas culturas estimuladas (p<0,05), podendo ser possível observar uma redução na área total da fenda confeccionada. Tendo em vista os resultados obtidos, é possível inferir que a exposição ao campo magnético de intensidade moderada (0,3T) pode vir a ser utilizada de forma benéfica na estimulação magnética de ADSC de suíno, influenciando positivamente importantes parâmetros envolvidos na atuação dessas células na regeneração de tecidos lesionados.Due to the therapeutic potential and the immunomodulatory effect of mesenchymal stem cells, the research in this field has become an important tool in the development of new treatments for patients with tissue lesions. Static magnetic stimuli can produce several effects at the cellular level, such as increasing or decreasing cell viability and proliferation, as well as promoting in vitro differentiation of stem cells. The aim of this study is to analyze the effect of a moderate-intensity magnetic field (0.3T) on in vitro cell differentiation, viability, nuclear morphology, proliferation and the cell migration capacity of porcine adipose-derived stem cells (ADSC). The cells used in the experiments were thawed and expanded to passages 4 and 5, and, after reaching 80-90% confluency, were plated in 24-well plates at 1x104 concentration. After the 24-hour magnetic stimulation, we observed that the ADSC maintained their differentiation capacity in the two cell types tested: adipocytes and osteoblasts. We also observed an increase in the cell viability rate of the cells exposed to the magnetic field (p <0.05), when compared to the control cells. Magnetic stimulation did not promote apoptosis in the cultured cells. The cell proliferation rate was similar between the groups, but the cell migration capacity was higher in the stimulated cultures (p <0.05), and we observed a more significant reduction in the total area of the slit. Considering the results obtained, it is possible to infer that exposure to a moderate-intensity magnetic field (0.3T) can be used in a beneficial way in the magnetic stimulation of porcine ADSC, thereby positively influencing the performance of these cells in the regeneration of injured tissues.application/pdfporCélulas-tronco mesenquimaisEstimulação magnética transcranianaDiferenciação celularSobrevivência celularProliferação celularMovimento celularTecido adiposoEstimulação magnética transcranianaMesenchymal stem cellsCell migrationCell proliferationApoptosisCell viabilityCell differentiationMagnetic fieldEfeito da estimulação magnética na diferenciação, viabilidade, proliferação e migração celular em células-tronco derivadas de tecido adiposo de suínosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências Básicas da SaúdePorto Alegre, BR-RS2018Biomedicinagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001087742.pdf.txt001087742.pdf.txtExtracted Texttext/plain93312http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236920/2/001087742.pdf.txtb323ab57b7eb5f9b676280943c84e3e3MD52ORIGINAL001087742.pdfTexto completoapplication/pdf1034725http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236920/1/001087742.pdfeb2ca8e7a02ac155fe350db394fced67MD5110183/2369202023-06-04 03:28:50.121157oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236920Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-04T06:28:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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