Prevalência de hipertensão resistente em adultos não idosos : estudo prospectivo em contexto ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Massierer, Daniela
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Oliveira, Ana Claudia Tonelli de, Steinhorst, Ana Maria Pasquali, Gus, Miguel, Ascoli, Aline Maria, Gonçalves, Sandro Cadaval, Moreira, Leila Beltrami, Correa Junior, Vicente, Nunes, Gerson Luis da Silva, Fuchs, Sandra Cristina Pereira Costa, Fuchs, Flávio Danni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/95258
Resumo: Fundamento: Em face do emprego de diferentes definições e critérios de amostragem, a real prevalência de hipertensão resistente em ambiente clínico é desconhecida. Objetivo: Investigar a prevalência de real hipertensão resistente em uma clínica de hipertensão arterial. Métodos: Hipertensão resistente verdadeira foi diagnosticada quando fenômeno do jaleco branco, insuficiente adesão ao tratamento e hipertensão secundária foram excluídos em pacientes com Pressão Arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em duas visitas consecutivas, usando três de fármacos anti-hipertensivos, incluindo um diurético. Resultados: No total, 606 pacientes, com 35 a 65 anos de idade, a maioria mulheres, com PA de 156,8 ± 23,8 mmHg por 91,9 ± 15,6 mmHg e IMC de 29,7 ± 5,9 Kg/m2 foram sequencialmente avaliados. Cento e seis pacientes em uso de três agentes anti-hipertensivos estavam com pressão arterial não controlada (17,5% da amostra total) na primeira visita. Oitenta e seis pacientes (81% dos pacientes com PA não controlada na primeira avaliação) retornaram para a avaliação de confirmação: 25 estavam com PA controlada; 21 tinham evidência de baixa adesão ao tratamento; 13 tinham fenômeno do jaleco branco; e 9 tinham hipertensão secundária, restando 18 pacientes (20,9% dos não controlados na consulta de confirmação e 3% da amostra total) com verdadeira hipertensão resistente. Considerando pacientes com hipertensão secundária como casos de hipertensão refratária, a prevalência de hipertensão resistente aumentou para 4,5%. Conclusão: A frequência de hipertensão resistente verdadeira em pacientes não idosos é baixa em um ambiente clínico, e não é substancialmente aumentada com a inclusão de pacientes com hipertensão secundária. (Arq Bras Cardiol 2012;99(1):630-635)
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Resultados: No total, 606 pacientes, com 35 a 65 anos de idade, a maioria mulheres, com PA de 156,8 ± 23,8 mmHg por 91,9 ± 15,6 mmHg e IMC de 29,7 ± 5,9 Kg/m2 foram sequencialmente avaliados. Cento e seis pacientes em uso de três agentes anti-hipertensivos estavam com pressão arterial não controlada (17,5% da amostra total) na primeira visita. Oitenta e seis pacientes (81% dos pacientes com PA não controlada na primeira avaliação) retornaram para a avaliação de confirmação: 25 estavam com PA controlada; 21 tinham evidência de baixa adesão ao tratamento; 13 tinham fenômeno do jaleco branco; e 9 tinham hipertensão secundária, restando 18 pacientes (20,9% dos não controlados na consulta de confirmação e 3% da amostra total) com verdadeira hipertensão resistente. Considerando pacientes com hipertensão secundária como casos de hipertensão refratária, a prevalência de hipertensão resistente aumentou para 4,5%. Conclusão: A frequência de hipertensão resistente verdadeira em pacientes não idosos é baixa em um ambiente clínico, e não é substancialmente aumentada com a inclusão de pacientes com hipertensão secundária. (Arq Bras Cardiol 2012;99(1):630-635)Background: In face of variable definitions and sampling criteria, the real prevalence of resistant hypertension in a clinical setting is unknown. Objective: We investigated the prevalence of true resistant hypertension in an outpatient hypertension clinic. Methods: True resistant hypertension was diagnosed when white coat phenomenon, lack of compliance and secondary hypertension were excluded in patients with blood pressure ≥ 140/90 mmHg in two consecutive visits, despite to be using three blood pressure-lowering agents, including a diuretic. Results: In the total, 606 patients, with 35 to 65 years of age, mostly women, with BP of 156.8 ± 23.8 mmHg by 91.9 ± 15.6 mmHg and a BMI of 29.7 ± 5.9 Kg/m2 were sequentially evaluated. One hundred and six patients using three BP drugs had uncontrolled blood pressure (17.5% of the whole sample) in the first visit. Eighty-six patients (81% of the patients with uncontrolled BP in the first evaluation) returned for the confirmatory evaluation. Twenty-five had controlled BP, 21 had evidence of low adherence to treatment, 13 had white coat phenomenon and 9 had secondary hypertension, leaving only 18 patients (20.9% of those uncontrolled in the confirmatory visit and 3% of the whole sample) with true resistant hypertension. Considering patients with secondary hypertension as cases of resistant hypertension, the prevalence of resistant hypertension increased to 4.5%. Conclusion: The frequency of patients with true resistant hypertension in non-elderly patients is low in a clinical setting, and is not substantially increased with the inclusion of patients with secondary hypertension. (Arq Bras Cardiol 2012;99(1):630-635)application/pdfporArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 99, n. 1 (jul. 2012), p. 630-635HipertensãoHipertensão do jaleco brancoPreparações farmacêuticaswhite coat hypertensionmedication adherenceprevalenceHypertensionPrevalência de hipertensão resistente em adultos não idosos : estudo prospectivo em contexto ambulatorialPrevalence of resistant hypertension in non-elderly adults: prospective study in a clinical settinginfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000858336.pdf000858336.pdfTexto completoapplication/pdf406522http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95258/1/000858336.pdf413319376cccfbc558e6388159cb454eMD51TEXT000858336.pdf.txt000858336.pdf.txtExtracted Texttext/plain24499http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95258/2/000858336.pdf.txt07297ae1ec77ef128e13683385ffc53cMD52THUMBNAIL000858336.pdf.jpg000858336.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1869http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95258/3/000858336.pdf.jpg930441e206b8cd17d7c8c2a8c97469e4MD5310183/952582023-06-24 03:39:11.972217oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95258Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-24T06:39:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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