Ações de saúde mental desenvolvidas por profissionais de saúde no contexto da atenção básica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/70211 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo conhecer as ações de saúde mental desenvolvidas por profissionais de saúde, no contexto da atenção básica. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família do Município de Sapucaia do Sul-RS. A coleta de dados se deu por meio de entrevista semi-estruturada, aplicadas a quatro profissionais, conforme critérios previamente estabelecidos. Após a transcrição dos dados e de sucessivas leituras, identificou-se as seguintes temáticas: as ações em saúde mental desenvolvidas na ESF e as dificuldades enfrentadas pelos profissionais para trabalhar com saúde mental na ESF. Identificou-se que as principais ações de cuidado em saúde mental na atenção básica se estruturam a partir do acolhimento e do vínculo com usuários e famílias, seguindo-se de seus desdobramentos. São tecnologias que permitem ao trabalhador conhecer melhor o território onde vive o sujeito. Isso também ajuda no conhecimento mais íntimo do problema enfrentado pelo usuário, suas demandas e necessidades de cuidado. Sobre as dificuldades, os trabalhadores apontaram as incertezas sobre o cotidiano do trabalho em saúde mental na ESF e os obstáculos de acesso aos serviços especializados. Para eles, ainda não fica claro qual é o papel do trabalhador no atendimento em saúde mental na ESF, o qual depende, muitas vezes, da opinião médica para dar direcionamentos mais precisos. No que diz respeito à dificuldade de acesso ao CAPS, revelam que há uma demanda reprimida que não consegue atendimento no serviço, além da falta de apoio especializado para o atendimento às demandas de saúde mental das pessoas na comunidade. Nesse sentido, o CAPS, como potencial estratégico do processo de reforma psiquiátrica no território, se afasta da comunidade ao invés de aproximar-se. Espera-se que o estudo possibilite repensar processos de trabalho não apenas na ESF, mas também incentivando a rede como espaço produtor de novas perspectivas e caminhos de cuidado às pessoas com sofrimento psíquico. |
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