Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Rafael Paiva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/217897
Resumo: INTRODUÇÃO: Dentre as dores musculoesqueléticas crônicas, um dos sintomas mais comuns, com uma prevalência de 84% durante a vida, é a dor lombar. Além disso, em 23% desses casos a dor torna-se crônica e por volta de 85% não existe causa ou diagnóstico específico e, portanto, são chamadas de dor lombar crônica não específica. Assim, considerando a lacuna existente sobre a correlação entre os fatores de risco para a dor lombar crônica não específica, como a flexibilidade e a postura estática, entende-se necessários a condução de novos estudos. OBJETIVO: (1) comparar a flexibilidade e as características da postura estática entre indivíduos com e sem dor lombar crônica não específica; e (2) verificar se existe relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a flexibilidade e as características da postura estática. METODOLOGIA: Participaram do estudo 118 indivíduos adultos, com idade entre 18 e 60 anos. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo com dor lombar crônica não específica (GCD; n= 59) e Grupo sem dor lombar (GSD; n= 59). A coleta de dados consistiu em quatro etapas: (1) anamnese para detalhamento da condição de dor; (2) avaliação postural estática por fotogrametria, utilizando o protocolo do software Digital Imaged Postural Assesment (DIPA©); (3) testes especiais de flexibilidade corporal e (4) aplicação do questionário ODI. RESULTADOS: A intensidade da dor apresentou correlação significativa com o índice de incapacidade (rho=0,399; p=0,002), com a cifose torácica (r= 0,291; p= 0,027), com a postura do joelho (r= -0,342; p=0,009) e com o banco de Wells (r= -0,265; p= 0,044). Não houve correlação entre a presença de dor e a postura estática e a flexibilidade, como também diferença entre os grupos. CONCLUSÃO: Indivíduos com maior intensidade de dor lombar crônica não específica apresentaram mai
id UFRGS-2_268a027102de5b16e58546b9d38849a1
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/217897
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Ribeiro, Rafael PaivaCandotti, Cláudia TarragôSedrez, Juliana Adami2021-02-11T04:10:38Z2017http://hdl.handle.net/10183/217897001061168INTRODUÇÃO: Dentre as dores musculoesqueléticas crônicas, um dos sintomas mais comuns, com uma prevalência de 84% durante a vida, é a dor lombar. Além disso, em 23% desses casos a dor torna-se crônica e por volta de 85% não existe causa ou diagnóstico específico e, portanto, são chamadas de dor lombar crônica não específica. Assim, considerando a lacuna existente sobre a correlação entre os fatores de risco para a dor lombar crônica não específica, como a flexibilidade e a postura estática, entende-se necessários a condução de novos estudos. OBJETIVO: (1) comparar a flexibilidade e as características da postura estática entre indivíduos com e sem dor lombar crônica não específica; e (2) verificar se existe relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a flexibilidade e as características da postura estática. METODOLOGIA: Participaram do estudo 118 indivíduos adultos, com idade entre 18 e 60 anos. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo com dor lombar crônica não específica (GCD; n= 59) e Grupo sem dor lombar (GSD; n= 59). A coleta de dados consistiu em quatro etapas: (1) anamnese para detalhamento da condição de dor; (2) avaliação postural estática por fotogrametria, utilizando o protocolo do software Digital Imaged Postural Assesment (DIPA©); (3) testes especiais de flexibilidade corporal e (4) aplicação do questionário ODI. RESULTADOS: A intensidade da dor apresentou correlação significativa com o índice de incapacidade (rho=0,399; p=0,002), com a cifose torácica (r= 0,291; p= 0,027), com a postura do joelho (r= -0,342; p=0,009) e com o banco de Wells (r= -0,265; p= 0,044). Não houve correlação entre a presença de dor e a postura estática e a flexibilidade, como também diferença entre os grupos. CONCLUSÃO: Indivíduos com maior intensidade de dor lombar crônica não específica apresentaram maiapplication/pdfporDor lombarDor crônicaPosturaFisioterapiaRelação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2017Fisioterapiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001061168.pdf.txt001061168.pdf.txtExtracted Texttext/plain56120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/217897/2/001061168.pdf.txtba9d139d811c4e3b6475ebcd941b7b26MD52ORIGINAL001061168.pdfTexto completoapplication/pdf758261http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/217897/1/001061168.pdfc088468ea08d367891f10810085eb216MD5110183/2178972021-03-09 04:32:00.00663oai:www.lume.ufrgs.br:10183/217897Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2021-03-09T07:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
title Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
spellingShingle Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
Ribeiro, Rafael Paiva
Dor lombar
Dor crônica
Postura
Fisioterapia
title_short Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
title_full Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
title_fullStr Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
title_full_unstemmed Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
title_sort Relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
author Ribeiro, Rafael Paiva
author_facet Ribeiro, Rafael Paiva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Rafael Paiva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Candotti, Cláudia Tarragô
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Sedrez, Juliana Adami
contributor_str_mv Candotti, Cláudia Tarragô
Sedrez, Juliana Adami
dc.subject.por.fl_str_mv Dor lombar
Dor crônica
Postura
Fisioterapia
topic Dor lombar
Dor crônica
Postura
Fisioterapia
description INTRODUÇÃO: Dentre as dores musculoesqueléticas crônicas, um dos sintomas mais comuns, com uma prevalência de 84% durante a vida, é a dor lombar. Além disso, em 23% desses casos a dor torna-se crônica e por volta de 85% não existe causa ou diagnóstico específico e, portanto, são chamadas de dor lombar crônica não específica. Assim, considerando a lacuna existente sobre a correlação entre os fatores de risco para a dor lombar crônica não específica, como a flexibilidade e a postura estática, entende-se necessários a condução de novos estudos. OBJETIVO: (1) comparar a flexibilidade e as características da postura estática entre indivíduos com e sem dor lombar crônica não específica; e (2) verificar se existe relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a flexibilidade e as características da postura estática. METODOLOGIA: Participaram do estudo 118 indivíduos adultos, com idade entre 18 e 60 anos. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo com dor lombar crônica não específica (GCD; n= 59) e Grupo sem dor lombar (GSD; n= 59). A coleta de dados consistiu em quatro etapas: (1) anamnese para detalhamento da condição de dor; (2) avaliação postural estática por fotogrametria, utilizando o protocolo do software Digital Imaged Postural Assesment (DIPA©); (3) testes especiais de flexibilidade corporal e (4) aplicação do questionário ODI. RESULTADOS: A intensidade da dor apresentou correlação significativa com o índice de incapacidade (rho=0,399; p=0,002), com a cifose torácica (r= 0,291; p= 0,027), com a postura do joelho (r= -0,342; p=0,009) e com o banco de Wells (r= -0,265; p= 0,044). Não houve correlação entre a presença de dor e a postura estática e a flexibilidade, como também diferença entre os grupos. CONCLUSÃO: Indivíduos com maior intensidade de dor lombar crônica não específica apresentaram mai
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-02-11T04:10:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/217897
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001061168
url http://hdl.handle.net/10183/217897
identifier_str_mv 001061168
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/217897/2/001061168.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/217897/1/001061168.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv ba9d139d811c4e3b6475ebcd941b7b26
c088468ea08d367891f10810085eb216
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1817724691036504064