Fisioterapia na atenção básica: uma forma preventiva de atuação do profissional

• Autor(a) principal: Santos, Karen Christina Rodrigues dos
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67718
• topic: Fisioterapia; Prevenção; Políticas públicas; Saúde da família; Physical therapy; Prevention; Primary care

Em busca de uma mudança na visão do profissional fisioterapeuta, apontando para a atuação interdisciplinar como forma de promover a assistência integral começando pela prevenção, o presente trabalho destina-se a propor uma forma diferenciada de atuação do fisioterapeuta, aproximando-o da comunidade usuária do SUS, na atenção básica, como forma de contribuir para a assistência integral desses pacientes, bem como, apresentar um breve perfil epidemiológico dos distúrbios osteomioarticulares mais comuns na unidade de saúde. O estudo, de caráter qualitativo e quantitativo, foi realizado utilizando como metodologia a aplicação de um questionário para sujeitos selecionados da demanda diária da ESF. As perguntas referem-se ao atendimento da equipe, à satisfação quanto à marcação de consultas e à possibilidade de haver acesso ao fisioterapeuta pelo menos uma vez na semana, para esclarecimentos e orientações. Dezoito sujeitos foram selecionados, de acordo com os dados coletados e pode-se afirmar que os usuários estão satisfeitos com o atendimento no posto e mostraram-se muito receptivos com a presença do fisioterapeuta. Os dados relacionados aos distúrbios osteomioarticulares retrataram que 59,21% sofrem de dores na coluna. Baseado nessas informações, constata-se a importância da realização de estudos prévios sobre a realidade local, planejando de forma a contemplar as necessidades dos usuários, através de políticas públicas preventivas, que sejam efetivas eficazes e eficientes.. E ainda investir na formação continuada dos profissionais de saúde, em especial o fisioterapeuta, deixando o ambiente ambulatorial de média complexidade, para atuar na atenção básica, como agente de ações preventivas e educativas.