VI Cúpula dos BRICS : a construção do novo banco de desenvolvimento e do arranjo contingente de reservas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abrahim, Thabita Fonseca
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/140694
Resumo: O início do século XXI é marcado por duas grandes crises econômicas: a crise do subprime e a crise do euro. A combinação destas crises com a alta no preço das commodities e a consolidação do crescimento chinês gera um momento inédito na economia global, transferindo poder geoeconômico das potências tradicionais para as potências emergentes, que por um período crítico da economia internacional passam a ser motoras do crescimento mundial. Este acréscimo de poder geoeconômico, entretanto, não é acompanhado por um poder geopolítico. Num contexto em que todas as economias do mundo são interligadas pelos efeitos da globalização, há uma demanda por maior democracia nos fóruns financeiros internacionais. Sem respostas a estas demandas devido à resistência das potências tradicionais em cederem espaço nas instancias de governança global, cinco importantes economias emergentes e em desenvolvimento, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), dão importantes passos políticos com implicações complexas na ordem internacional, visto por alguns analistas como os primeiros sinais de multipolaridade. A VI Cúpula dos BRICS, realizada em Fortaleza este ano, materializa estas demandas através da criação de dois novos mecanismos financeiros internacionais: o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Acordo Contingente de Reservas (CRA), que também marcam a institucionalização do grupo.
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