Comparação do estado nutricional de crianças e adolescentes com neoplasia maligna ao diagnóstico e no follow-up

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Córdova, Mariana Ermel
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Gottschall, Catarina Bertaso Andreatta, Cruz, Luciane Beitler da, Gregianin, Lauro José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/157949
Resumo: Introdução: O prognóstico do câncer infantil tem evoluído favoravelmente nas últimas décadas. Os sobreviventespossuem risco de complicações a longo prazo, como alteração no estado nutricional e maior incidência de comorbidades. Objetivos: Comparar o estado nutricional de crianças e adolescentes ao diagnóstico de neoplasia e no período de follow-up e relacionar o estado nutricional no follow-up, com o tipo de neoplasia e o tratamento antineoplásico. Método: Estudo transversal, realizado em dois momentos. O primeiro com base em um banco de dados retrospectivo, coletado entre 2001 e 2005 e o segundo com avaliação realizada durante o período de follow-up em 2011. Resultados: A amostra foi de 61 pacientes com média de idade de 5,1 anos (3,05 DP) na primeira avaliação e 12,9 anos (3,09 DP) na segunda avaliação. O período médio de follow-up foi de 6,8 anos (1,93 DP). Trinta e três pacientes são do sexo masculino, 27 trataram tumores sólidos, 34 doenças hematológicas e 36 realizaram quimioterapia exclusiva.A média dos escores Z para IMC/I aumentou de 0,065 na primeira avaliação para 0,53 na segunda avaliação (p=0,024), independentemente do tipo de neoplasia ou do tipo de tratamento. Oito pacientes apresentavam comorbidades, 18 tinham sequelas do tratamento e 15 usavam algum tipo de medicamento de uso contínuo no período de follow-up. Conclusões: A média dos escores-Z de IMC/I aumentou, dentro dos limites da normalidade, da primeira para a segunda avaliação, independente do tipo de neoplasia ou do tratamento. Os resultados, mesmo preliminares, demonstraram que sobreviventes de câncer infantil tiveram um aumento do IMC no período de follow-up.
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