Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Furtado, Sandra Maria de Arruda, Formoso, Milton Luiz Laquintinie, Eggleton, Richard A., Dani, Norberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37614
Resumo: O caolim da Bacia de Campo Alegre, Estado de Santa Catarina, Brasil, formou-se da alteração de rochas vulcânicas ácidas. A haloisita predomina na fração argila da matriz do corpo de caolim, enquanto a caolinita, de baixa cristalinidade, é abundante nos veios. Algumas estruturas em blocos, primários, têm altos teores de ilita em uma mina, mas no geral, somente foram identificadas, na fração argila das amostras, baixas quantidades de ilita-esmectita, ilita, clorita-vermiculita, vermiculita e quartzo. Em direção ao topo das minas aparecem hematita e lepidocrocita em níveis vermelhos e ocres e as quantidades de caolinita aumentam, se comparadas às de haloisita. O zoneamento vertical dos níveis de alteração, as mudanças mineralógicas, a correlação positiva entre profundidade e Capacidade de Troca de Cátions das argilas, a preservação de diferentes tipos de textura de rochas nos corpos de caolim e o predomínio da morfologia tubular da haloisita indicam uma origem supergênica para os depósitos. São discutidos critérios para distinguir entre caolins supergênicos e hipogênicos. A Microscopia Eletrônica de Transmissão das secções transversais dos tubos de haloisita mostrou formas poligonais que são atribuídas a transições entre caolinita e haloisita. Propõe-se que algumas das caolinitas destes depósitos sejam herdadas da desidratação de tubos de haloisita.
id UFRGS-2_29b2034ba0e839363afaf298fed17703
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37614
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Oliveira, Marisa Terezinha Garcia deFurtado, Sandra Maria de ArrudaFormoso, Milton Luiz LaquintinieEggleton, Richard A.Dani, Norberto2012-03-20T01:21:17Z20070001-3765http://hdl.handle.net/10183/37614000621264O caolim da Bacia de Campo Alegre, Estado de Santa Catarina, Brasil, formou-se da alteração de rochas vulcânicas ácidas. A haloisita predomina na fração argila da matriz do corpo de caolim, enquanto a caolinita, de baixa cristalinidade, é abundante nos veios. Algumas estruturas em blocos, primários, têm altos teores de ilita em uma mina, mas no geral, somente foram identificadas, na fração argila das amostras, baixas quantidades de ilita-esmectita, ilita, clorita-vermiculita, vermiculita e quartzo. Em direção ao topo das minas aparecem hematita e lepidocrocita em níveis vermelhos e ocres e as quantidades de caolinita aumentam, se comparadas às de haloisita. O zoneamento vertical dos níveis de alteração, as mudanças mineralógicas, a correlação positiva entre profundidade e Capacidade de Troca de Cátions das argilas, a preservação de diferentes tipos de textura de rochas nos corpos de caolim e o predomínio da morfologia tubular da haloisita indicam uma origem supergênica para os depósitos. São discutidos critérios para distinguir entre caolins supergênicos e hipogênicos. A Microscopia Eletrônica de Transmissão das secções transversais dos tubos de haloisita mostrou formas poligonais que são atribuídas a transições entre caolinita e haloisita. Propõe-se que algumas das caolinitas destes depósitos sejam herdadas da desidratação de tubos de haloisita.Kaolin at Campo Alegre Basin, Santa Catarina State,Brazil was formed from alteration of volcanic acid rocks. Halloysite clays dominate the clay fraction of the matrix of the kaolin body, whereas a poorly crystalline kaolinite is abundant in veins. Some primary blocky structures have high amounts of illite, in one mine, but in general, only low contents of illite-smectite, illite, chlorite-vermiculite, vermiculite and quartz were identified in the clay fraction of the samples. Toward the top of the mines, hematite and lepidocrocite appear in horizontal red and ochre colored levels and the amount of kaolinite increases compared to halloysite. The vertical zoning of alteration levels, the changes in mineralogy, the positive correlation between depth and Cation Exchange Capacity of the clays, the preservation of different types of rock textures in the kaolin bodies, the dominant tube morphology of the halloysite clays indicate a supergene genesis for the deposits. Criteria to distinguish between supergene and hypogene kaolin are discussed. Transmission Electron Microscopy of the cross sections of halloysite tubes showed polygonal forms that are ascribed to be transitional between kaolinite and halloysite. It is proposed that some of the kaolinite of these deposits be inherited from the dehydration of halloysite tubes.application/pdfengAnais da Academia Brasileira de Ciências= Annals of the Brazilian Academy of Sciences. Vol. 79, n. 4 (Dez. 2007),p. 665-681GeoquímicaKaoliniteHalloysiteHalloysite morphologyKaolinWeatheringClay genesisCoexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazilinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000621264.pdf000621264.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1521004http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37614/1/000621264.pdf580de6d00c8869715832b277bab99aa0MD51TEXT000621264.pdf.txt000621264.pdf.txtExtracted Texttext/plain43994http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37614/2/000621264.pdf.txt46ef1e02ddd61c7cd74d9f729c608656MD52THUMBNAIL000621264.pdf.jpg000621264.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1763http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37614/3/000621264.pdf.jpga82ef6e5c38119c220ed7d4d70d33821MD5310183/376142018-10-10 08:00:17.755oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37614Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:00:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
title Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
spellingShingle Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de
Geoquímica
Kaolinite
Halloysite
Halloysite morphology
Kaolin
Weathering
Clay genesis
title_short Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
title_full Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
title_fullStr Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
title_full_unstemmed Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
title_sort Coexistence of halloysite and kaolinite: a study on the genesis of kaolin clays of Campo Alegre basin, Santa Catarina State, Brazil
author Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de
author_facet Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de
Furtado, Sandra Maria de Arruda
Formoso, Milton Luiz Laquintinie
Eggleton, Richard A.
Dani, Norberto
author_role author
author2 Furtado, Sandra Maria de Arruda
Formoso, Milton Luiz Laquintinie
Eggleton, Richard A.
Dani, Norberto
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de
Furtado, Sandra Maria de Arruda
Formoso, Milton Luiz Laquintinie
Eggleton, Richard A.
Dani, Norberto
dc.subject.por.fl_str_mv Geoquímica
topic Geoquímica
Kaolinite
Halloysite
Halloysite morphology
Kaolin
Weathering
Clay genesis
dc.subject.eng.fl_str_mv Kaolinite
Halloysite
Halloysite morphology
Kaolin
Weathering
Clay genesis
description O caolim da Bacia de Campo Alegre, Estado de Santa Catarina, Brasil, formou-se da alteração de rochas vulcânicas ácidas. A haloisita predomina na fração argila da matriz do corpo de caolim, enquanto a caolinita, de baixa cristalinidade, é abundante nos veios. Algumas estruturas em blocos, primários, têm altos teores de ilita em uma mina, mas no geral, somente foram identificadas, na fração argila das amostras, baixas quantidades de ilita-esmectita, ilita, clorita-vermiculita, vermiculita e quartzo. Em direção ao topo das minas aparecem hematita e lepidocrocita em níveis vermelhos e ocres e as quantidades de caolinita aumentam, se comparadas às de haloisita. O zoneamento vertical dos níveis de alteração, as mudanças mineralógicas, a correlação positiva entre profundidade e Capacidade de Troca de Cátions das argilas, a preservação de diferentes tipos de textura de rochas nos corpos de caolim e o predomínio da morfologia tubular da haloisita indicam uma origem supergênica para os depósitos. São discutidos critérios para distinguir entre caolins supergênicos e hipogênicos. A Microscopia Eletrônica de Transmissão das secções transversais dos tubos de haloisita mostrou formas poligonais que são atribuídas a transições entre caolinita e haloisita. Propõe-se que algumas das caolinitas destes depósitos sejam herdadas da desidratação de tubos de haloisita.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-03-20T01:21:17Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/37614
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0001-3765
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000621264
identifier_str_mv 0001-3765
000621264
url http://hdl.handle.net/10183/37614
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Anais da Academia Brasileira de Ciências= Annals of the Brazilian Academy of Sciences. Vol. 79, n. 4 (Dez. 2007),p. 665-681
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37614/1/000621264.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37614/2/000621264.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37614/3/000621264.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 580de6d00c8869715832b277bab99aa0
46ef1e02ddd61c7cd74d9f729c608656
a82ef6e5c38119c220ed7d4d70d33821
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224747442241536