Prevalência de trauma mamilar em puérperas de um hospital amigo da criança do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariot, Márcia Dornelles Machado
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/55306
Resumo: Este estudo faz parte do projeto denominado “Fatores associados à prática do aleitamento materno em um Hospital Amigo da Criança”. A amamentação é, reconhecidamente, importante para a saúde dos recém-nascidos. O trauma mamilar é um dos principais fatores que dificultam essa prática, podendo levar ao desmame precoce. Trata-se de um estudo transversal, que teve por objetivo geral verificar a prevalência de trauma mamilar em puérperas de um Hospital Amigo da Criança do sul do Brasil. Foram entrevistadas 342 puérperas com bebês a termo, idade gestacional mínima de 37 semanas e peso igual ou maior a 2500g, em alojamento conjunto e que já haviam iniciado a amamentação. Procedeu-se à análise estatística descritiva dos dados, utilizando-se o Software SPSS versão 18. Os aspectos éticos foram respeitados, com a submissão ao Comitê de Ética e Pesquisa da instituição e aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como resultados, encontrou-se uma alta prevalência de traumas mamilares (82,5%), tendo sido a amostra constituída, em sua maioria, por mulheres adultas, autodeclaradas brancas, escolaridade média de nove anos de estudo, coabitantes com o companheiro e que realizaram, em média, oito consultas de pré-natal, predominantemente na rede pública. Quanto aos dados obstétricos, 70,8% teve parto vaginal; 66,5% tiveram contato pele a pele com seus bebês, sendo que 53,1% deles mamaram na primeira hora. Ressalta-se que 71% das puérperas não receberam orientações sobre aleitamento materno no pré-natal. Conclui-se que as elevadas taxas de prevalência de trauma mamilar nas puérperas internadas são preocupantes e evidenciam a necessidade de se buscarem novas estratégias para reversão desse quadro. Há carências de abordagem sobre aleitamento materno no pré-natal, o que está em desconformidade com o preconizado pelos programas públicos voltados para gestação, parto e nascimento. Os achados indicam a necessidade de maior qualificação do atendimento à mulher e sua família na atenção básica e hospitalar.
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