Protocolo de sedação e analgesia em pacientes pediátricos em ventilação mecânica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/206018 |
Resumo: | Introdução: Cuidar da saúde de um paciente, por definição, envolve considerar o bem-estar físico, mental e social; e não apenas o tratamento das doenças. Para alcançar este objetivo, de atendimento integral da saúde, os profissionais de saúde não podem deixar de avaliar e tratar o desconforto causado tanto pelo estresse como pela dor. Desenvolver um protocolo institucional para orientar o processo de sedoanalgesia vai ao encontro desta meta assistencial. Objetivo: Desenvolver um protocolo institucional de sedação e analgesia em pacientes pediátricos em ventilação mecânica embasado nas melhores evidências disponíveis, nas práticas efetivas já utilizadas em nossa instituição e na expertise da equipe interdisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Metodologia: Realizamos uma análise da literatura científica a respeito de sedação, analgesia, bloqueio neuromuscular, abstinência e delirium em pacientes pediátricos em ventilação mecânica. Nesta busca foram utilizadas combinações de palavras-chave como: “assessment”, “diagnosis”, “treatment”, “management”, “pain”, “sedation”, “distress”, “neuromuscular blockade”, “mechanical ventilation” , “critical care”, “iatrogenic withdrawal syndrome”,“delirium”, “child”, “infant”, “pediatric” nas bases de dados MEDLINE, Embase, Cochrane Library e CINAHL. Também foram consultados protocolos sobre estes temas disponíveis em instituições de excelência na área do intensivismo pediátrico. As recomendações foram adaptadas às práticas da equipe interdisciplinar da UTIP respeitando as rotinas validadas na unidade. Resultado: Descrevemos no protocolo um fluxograma para organizar o processo de manutenção da sedoanalgesia; medidas não farmacológicas para minimizar ansiedade, desconforto/dor e delirium; escalas para avaliação da sedação, da dor, da abstinência e do delirium; o processo de bloqueio neuromuscular; e as indicações para o uso de fármacos em suas doses padronizadas. Conclusão: Acreditamos que a presença deste instrumento didático, para ser consultado na rotina dos profissionais e estudantes que lidam com pacientes pediátricos em ventilação mecânica, facilitará as tomadas de decisão e o aprendizado. |
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Faraco, Rafael BergerCarvalho, Paulo Roberto Antonacci2020-02-18T04:15:56Z2020http://hdl.handle.net/10183/206018001111499Introdução: Cuidar da saúde de um paciente, por definição, envolve considerar o bem-estar físico, mental e social; e não apenas o tratamento das doenças. Para alcançar este objetivo, de atendimento integral da saúde, os profissionais de saúde não podem deixar de avaliar e tratar o desconforto causado tanto pelo estresse como pela dor. Desenvolver um protocolo institucional para orientar o processo de sedoanalgesia vai ao encontro desta meta assistencial. Objetivo: Desenvolver um protocolo institucional de sedação e analgesia em pacientes pediátricos em ventilação mecânica embasado nas melhores evidências disponíveis, nas práticas efetivas já utilizadas em nossa instituição e na expertise da equipe interdisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Metodologia: Realizamos uma análise da literatura científica a respeito de sedação, analgesia, bloqueio neuromuscular, abstinência e delirium em pacientes pediátricos em ventilação mecânica. Nesta busca foram utilizadas combinações de palavras-chave como: “assessment”, “diagnosis”, “treatment”, “management”, “pain”, “sedation”, “distress”, “neuromuscular blockade”, “mechanical ventilation” , “critical care”, “iatrogenic withdrawal syndrome”,“delirium”, “child”, “infant”, “pediatric” nas bases de dados MEDLINE, Embase, Cochrane Library e CINAHL. Também foram consultados protocolos sobre estes temas disponíveis em instituições de excelência na área do intensivismo pediátrico. As recomendações foram adaptadas às práticas da equipe interdisciplinar da UTIP respeitando as rotinas validadas na unidade. Resultado: Descrevemos no protocolo um fluxograma para organizar o processo de manutenção da sedoanalgesia; medidas não farmacológicas para minimizar ansiedade, desconforto/dor e delirium; escalas para avaliação da sedação, da dor, da abstinência e do delirium; o processo de bloqueio neuromuscular; e as indicações para o uso de fármacos em suas doses padronizadas. Conclusão: Acreditamos que a presença deste instrumento didático, para ser consultado na rotina dos profissionais e estudantes que lidam com pacientes pediátricos em ventilação mecânica, facilitará as tomadas de decisão e o aprendizado.Introduction: Taking care of a patient's health by definition involves physical, mental and social well-being; and not just the treatment of disease. To achieve the goal of comprehensive health care, health professionals cannot fail to evaluate and treat distress from both stress and pain. Developing an institutional protocol for analgosedation process meets this clinical goal. Objective: To develop an institutional protocol for sedation and analgesia in mechanically ventilated pediatric patients based on the best-evidence, effective practices already used in our institution and the experience of the interdisciplinary team of the Pediatric Intensive Care Unit(PICU) of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Methodology: We performed an analysis of the scientific literature regarding sedation, analgesia, neuromuscular blockade, abstinence and delirium in pediatric patients in mechanical ventilation. In this search, we used combinations of keywords such as: "assessment", "diagnosis", "treatment", "treatment", "pain", "sedation", "distress", "neuromuscular blockade", "mechanical ventilation", “Intensive care”, “iatrogenic abstinence syndrome”, “delirium”, “child”, “infant”, “pediatric” in the MEDLINE, Embase, Cochrane Library and CINAHL databases. Protocols on those topics were also consulted in institutions of excellence in the area of pediatric intensive care. The recommendations made in the protocol were adapted to the practices of the interdisciplinary team of PICU respecting the validated routines in the unit. Results: We describe in the protocol a flow chart for organizing the analgosedation maintenance process; non-pharmacological measures to minimize anxiety, discomfort / pain and delirium; scales for assessment of sedation, pain, withdrawal and delirium; the process of neuromuscular blockade; and indications for the use of drugs in their standardized doses. Conclusion: We believe that the availability of this teaching tool, for routine consultation of professionals and students who deal with pediatric patients in mechanical ventilation, could facilitate decision making and learning.application/pdfporRespiração artificialAnalgesiaSedação conscienteSedação profundaProtocolos clínicosCriançaChildrenMechanical ventilationSedationAnalgesiaAbstinenceProtocolo de sedação e analgesia em pacientes pediátricos em ventilação mecânicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHospital de Clínicas de Porto AlegrePorto Alegre, BR-RS2020especializaçãoPrograma de Residência Médica em Pediatriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001111499.pdf.txt001111499.pdf.txtExtracted Texttext/plain108199http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206018/2/001111499.pdf.txte0561811928bffde0ec086b5eca9b973MD52ORIGINAL001111499.pdfTexto completoapplication/pdf1264490http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206018/1/001111499.pdf4547f791f48587454ba454c4249053ccMD5110183/2060182022-03-26 05:12:05.985023oai:www.lume.ufrgs.br:10183/206018Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-03-26T08:12:05Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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