Doenças bacterianas em serpentes de cativeiro (Bothrops alternatus, Bothrops jararaca E Bothrops pubescens) no Rio Grande do Sul, diagnosticadas pelo Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/207594 |
Resumo: | O gênero Bothrops é representado por serpentes peçonhentas que são endêmicas na América Central e América do Sul. Por serem animais peçonhentos e possuírem um aparato especializado para inocular a peçonha, esses animais são de grande importância para a saúde pública. Por esse motivo existem diversos serpentários no Brasil para extração de veneno para posterior produção de soro antiofídico. Doenças bacterianas são comuns e importantes em serpentes de cativeiro. Devido ao estresse dos animais em cativeiro muitas vezes ocorre imunossupressão e subsequente predisposição a infecções. Dessa forma, com intuito de gerar dados epidemiológicos, clínicos e patológicos fidedignos da região foi realizado um levantamento no Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de dados entre dezembro de 2014 a dezembro de 2015 em busca de diagnósticos de doenças bacterianas em serpentes. Os casos foram selecionados pelo diagnóstico em conjunto com o isolamento bacteriano e avaliados quanto à espécie, sexo, comprimento dos espécimes, alterações macroscópicas e microscópicas. A espécie mais afetada foi a Bothrops pubescens (5/10). Fêmeas foram mais afetadas do que machos, e em relação a biometria, essas apresentaram maior comprimento. Os diagnósticos anatomo-patológicos foram estomatite, enterite e hepatite granulomatosa com três casos cada, seguido por osteomielite e septicemia com dois casos cada e colite ulcerativa e pericardite com um caso cada. A bactéria mais isolada de lesões foi a Salmonella sp., seguida por Morganella morganii, duas espécies do gênero Providencia, Pseudomonas aeruginosa, Yersinia enterocolitica, Escherichia coli, Staphylococcus sp., Proteus vulgaris. |
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O gênero Bothrops é representado por serpentes peçonhentas que são endêmicas na América Central e América do Sul. Por serem animais peçonhentos e possuírem um aparato especializado para inocular a peçonha, esses animais são de grande importância para a saúde pública. Por esse motivo existem diversos serpentários no Brasil para extração de veneno para posterior produção de soro antiofídico. Doenças bacterianas são comuns e importantes em serpentes de cativeiro. Devido ao estresse dos animais em cativeiro muitas vezes ocorre imunossupressão e subsequente predisposição a infecções. Dessa forma, com intuito de gerar dados epidemiológicos, clínicos e patológicos fidedignos da região foi realizado um levantamento no Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de dados entre dezembro de 2014 a dezembro de 2015 em busca de diagnósticos de doenças bacterianas em serpentes. Os casos foram selecionados pelo diagnóstico em conjunto com o isolamento bacteriano e avaliados quanto à espécie, sexo, comprimento dos espécimes, alterações macroscópicas e microscópicas. A espécie mais afetada foi a Bothrops pubescens (5/10). Fêmeas foram mais afetadas do que machos, e em relação a biometria, essas apresentaram maior comprimento. Os diagnósticos anatomo-patológicos foram estomatite, enterite e hepatite granulomatosa com três casos cada, seguido por osteomielite e septicemia com dois casos cada e colite ulcerativa e pericardite com um caso cada. A bactéria mais isolada de lesões foi a Salmonella sp., seguida por Morganella morganii, duas espécies do gênero Providencia, Pseudomonas aeruginosa, Yersinia enterocolitica, Escherichia coli, Staphylococcus sp., Proteus vulgaris. |
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