Germinação e armazenamento de sementes de uvaia (Eugenia pyriformis Camb.) - MYRTACEAE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Rosa Neli Bento de
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Ferreira, Alfredo Gui
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/23264
Resumo: Eugenia pyriformis Camb. espécie nativa do sul do Brasil, apresenta hábito arbóreo, frutos com o mesocarpo comestível de sabor adocicado e acidulado, usados para produzir suco, vinagre, vinho e licor. Conhecida como uvaia, constitui ainda, fonte importante de alimento para os animais frugíveros, com alto potencial de utilização de sua madeira e também como planta ornamental. Objetivou-se neste trabalho obter informações sobre o comportamento das sementes de uvaia, durante o armazenamento. O armazenamento foi durante 60 dias, em condições de câmara fria (5±2oC e 90% de UR) e câmara seca (15±2oC e 60% de UR). No início do armazenamento e a cada 15 dias foi determinado o grau de umidade, a condutividade elétrica e a emergência das plântulas em areia. A desuniformidade de tamanho, massa e forma das sementes influenciou a percentagem e o tempo médio de emergência. Após 60 dias de armazenamento, a redução da umidade foi de 21,62% e 67,56% nas condições de câmara fria e seca, respectivamente. Valores superiores a 76,6μS/cm2/g do lixiviado da condutividade elétrica corresponderam à sementes mortas de uvaia, enquanto valores inferiores a 15μS/cm2/g, corresponderam às sementes com emergência superior a 50%. As sementes de uvaia apresentaram comportamento recalcitrante, com o decréscimo da emergência ao reduzir-se o teor de água em níveis inferiores a 20%. A capacidade de germinação extinguiu-se quando o teor de água atingiu valores em torno de 14%. Para preservá-las é necessário, portanto, observar as condições de armazenamento que permitam manter o grau de umidade superior a 20%.
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