Análise ontogenética de culturas de astrócitos hipocampais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/143783 |
Resumo: | A compreensão do funcionamento da estrutura hipocampal é de extrema importância para o entendimento de processos de aprendizado e memória que estão frequentemente associados ao envelhecimento cerebral. Considerando a relevância dessa estrutura cerebral e também a fundamental importância dos astrócitos para manutenção das condições fisiológicas do sistema nervoso central, nesse estudo foi estabelecido e caracterizado um modelo de cultura de astrócitos hipocampais de ratos Wistar adultos e envelhecidos, 90 e 180 dias, respectivamente. Para a preparação da cultura, os cérebros foram cuidadosamente dissecados e o hipocampo foi dissociado enzimaticamente, com tripsina, e também mecanicamente. As células foram semeadas em placas com poli-L-lisina e cultivadas em atmosfera com 5% CO2 com DMEM/F12 (10% de soro fetal bovino (SFB)) nas duas primeiras semanas e DMEM/F12 (20% SFB) até atingirem a confluência. Ao final deste período, observou-se que as células apresentavam morfologia poligonal caracteristicamente astrocitária, e apresentavam extensiva marcação para importantes marcadores gliais como a proteína glial fibrilar ácida (GFAP), a proteína de citoesqueleto vimentina e a enzima glutamina sintetase (GS). Ainda foi observada marcação de outras proteínas caracteristicamente astrocitárias como os transportadores de glutamato, GLAST e GLT-1. Também foi avaliada a atividade da GS e o conteúdo de glutationa (GSH). Portanto, com este trabalho conseguimos estabelecer um protocolo de cultura de astrócitos hipocampais de ratos Wistar de 90 e 180 dias, adequado para o estudo de patologias que tenham suas bases relacionadas à região hipocampal e ao envelhecimento cerebral, permitindo, futuramente, a realização de experimentos que testem tanto alvos preventivos como terapêuticos em situações neurodegenerativas in vivo e in vitro. |
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