Pythium insidiosum: revisão literária e relato de caso em Equino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/95099 |
Resumo: | A pitiose é uma afecção granulomatosa crônica que acomete equinos e outras espécies como cães, bovinos, caprinos, felinos, animais silvestres e seres humanos. É uma enfermidade de regiões com climas tropicais, subtropicais ou temperados, de áreas com acúmulo de água, banhados e lagoas. O agente etiológico é um oomiceto pertencente ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, Classe Oomycetes, Ordem Pythiales, Família Pyhtiaceae, Gênero Pythium, Espécie Pythium insidiosum. O microrganismo é um parasita de plantas aquáticas, que através de reprodução assexuada produz zoósporos biflagelados que podem infectar os animais. Causa grandes prejuízos para a equinocultura e o prognóstico da doença depende da extensão das lesões e comprometimento de estruturas como tendões, articulações e tecidos ósseos. Provoca um quadro infeccioso na pele e região subcutânea, porém pode apresentar quadros sistêmicos, pulmonares, gastrointestinais, oculares, entre outros. A enfermidade em equinos caracteriza-se pela formação de granulomas eosinofílicos, com a presença de massas necróticas denominadas de “kunkers”. Muitos protocolos para tratamento da enfermidade têm sido utilizados, tratamentos químicos, cirúrgicos e de imunoterapia. O tratamento mais indicado para a cura da pitiose em equinos seria à remoção cirúrgica do granuloma combinada com a imunoterapia. O tratamento é complicado devido a características singulares do agente. No caso relatado, constatou-se um tratamento longo, oneroso, com uma série de complicações e reações adversas à imunoterapia. No entanto a terapia foi eficiente na diminuição da lesão e melhora do quadro infeccioso da pele e região subcutânea. |
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Zaro, DéboraRocha, Andre Luiz de AraujoBeck, Carlos Afonso de Castro2014-05-10T02:06:20Z2013http://hdl.handle.net/10183/95099000917573A pitiose é uma afecção granulomatosa crônica que acomete equinos e outras espécies como cães, bovinos, caprinos, felinos, animais silvestres e seres humanos. É uma enfermidade de regiões com climas tropicais, subtropicais ou temperados, de áreas com acúmulo de água, banhados e lagoas. O agente etiológico é um oomiceto pertencente ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, Classe Oomycetes, Ordem Pythiales, Família Pyhtiaceae, Gênero Pythium, Espécie Pythium insidiosum. O microrganismo é um parasita de plantas aquáticas, que através de reprodução assexuada produz zoósporos biflagelados que podem infectar os animais. Causa grandes prejuízos para a equinocultura e o prognóstico da doença depende da extensão das lesões e comprometimento de estruturas como tendões, articulações e tecidos ósseos. Provoca um quadro infeccioso na pele e região subcutânea, porém pode apresentar quadros sistêmicos, pulmonares, gastrointestinais, oculares, entre outros. A enfermidade em equinos caracteriza-se pela formação de granulomas eosinofílicos, com a presença de massas necróticas denominadas de “kunkers”. Muitos protocolos para tratamento da enfermidade têm sido utilizados, tratamentos químicos, cirúrgicos e de imunoterapia. O tratamento mais indicado para a cura da pitiose em equinos seria à remoção cirúrgica do granuloma combinada com a imunoterapia. O tratamento é complicado devido a características singulares do agente. No caso relatado, constatou-se um tratamento longo, oneroso, com uma série de complicações e reações adversas à imunoterapia. No entanto a terapia foi eficiente na diminuição da lesão e melhora do quadro infeccioso da pele e região subcutânea.Pythiosis is a chronic granulomatous disease that affects horses and other species such as dogs, cattle, goats, cats, wild animals and humans. It is a disease of regions with tropical, subtropical or temperate climates, in areas with accumulation of water, wetlands and ponds. The etiologic agent is an oomycete belonging to the Kingdom Stramenopila, Phylum Oomycota, Class Oomycetes, Order Pythiales, Family Pyhtiaceae, Genus Pythium, Species Pythium insidiosum. The organism is a parasite of aquatic plants, which through asexual reproduction produces biflagellate zoospores that can infect animals. Cause great harm to the Equine and prognosis of the disease depends on the extent of injuries and impairment of structures such as tendons, joints and bone tissues. Causes an infection in the skin and subcutaneous region, however can present systemic picture, pulmonary, gastrointestinal, ocular, among others. The disease in horses characterized by eosinophilic granuloma formation with presence of necrotic masses called "kunkers". Many protocols for treatment of the disease have been used, chemical, surgical and immunotherapy treatments. The most appropriate treatment for the cure of pythiosis in horses would be the surgical removal of granuloma combined with immunotherapy. Treatment is complicated due to unique characteristics of the agent. In the case reported, there was a long, costly treatment with a series of complications and adverse reactions to immunotherapy. However, the therapy was effective in reducing the injury and the infection of the skin and subcutaneous region.application/pdfporImunoterapiaClinica veterinaria : EquinosPitioseHorsePythiosis"Kunkers"ImmunotherapyCase reportPythium insidiosum: revisão literária e relato de caso em Equinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2013/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000917573.pdf000917573.pdfTexto completoapplication/pdf1385404http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95099/1/000917573.pdf4003ae288b7124d4bb643bc76f6bd59cMD51TEXT000917573.pdf.txt000917573.pdf.txtExtracted Texttext/plain80475http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95099/2/000917573.pdf.txta3d220490794e05888be1095d0a2b4f3MD52THUMBNAIL000917573.pdf.jpg000917573.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1043http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95099/3/000917573.pdf.jpge5bfac49e9591aba1ba3eb7599707431MD5310183/950992018-10-08 08:10:57.201oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95099Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T11:10:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A pitiose é uma afecção granulomatosa crônica que acomete equinos e outras espécies como cães, bovinos, caprinos, felinos, animais silvestres e seres humanos. É uma enfermidade de regiões com climas tropicais, subtropicais ou temperados, de áreas com acúmulo de água, banhados e lagoas. O agente etiológico é um oomiceto pertencente ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, Classe Oomycetes, Ordem Pythiales, Família Pyhtiaceae, Gênero Pythium, Espécie Pythium insidiosum. O microrganismo é um parasita de plantas aquáticas, que através de reprodução assexuada produz zoósporos biflagelados que podem infectar os animais. Causa grandes prejuízos para a equinocultura e o prognóstico da doença depende da extensão das lesões e comprometimento de estruturas como tendões, articulações e tecidos ósseos. Provoca um quadro infeccioso na pele e região subcutânea, porém pode apresentar quadros sistêmicos, pulmonares, gastrointestinais, oculares, entre outros. A enfermidade em equinos caracteriza-se pela formação de granulomas eosinofílicos, com a presença de massas necróticas denominadas de “kunkers”. Muitos protocolos para tratamento da enfermidade têm sido utilizados, tratamentos químicos, cirúrgicos e de imunoterapia. O tratamento mais indicado para a cura da pitiose em equinos seria à remoção cirúrgica do granuloma combinada com a imunoterapia. O tratamento é complicado devido a características singulares do agente. No caso relatado, constatou-se um tratamento longo, oneroso, com uma série de complicações e reações adversas à imunoterapia. No entanto a terapia foi eficiente na diminuição da lesão e melhora do quadro infeccioso da pele e região subcutânea. |
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