A escuta do sofrimento que marca o corpo no ambiente escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Bianca Nunes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/253166
Resumo: Esta investigação tem como objetivo analisar como o serviço de orientação educacional (SOE) acolhe e acompanha os casos de lesão autoprovocada em crianças e adolescentes em uma escola pública estadual de São Leopoldo (RS). Além disso, busca refletir sobre os espaços de escuta na escola, já que tais lesões trazem a tona um sofrimento muito grande que não é posto em palavras. Na perspectiva deste trabalho, acredita-se que a escola pode atuar como um local privilegiado para estratégias nesse sentido. A pesquisa foi qualitativa de caráter exploratório, tendo como metodologia a coleta de dados através de pesquisas eletrônica e documental, de quatorze questionários em formulário digital respondidos pelos professores e uma entrevista de maneira virtual com a orientadora educacional da escola. A análise dos dados foi realizada com base na análise do conteúdo. Como resultados, pode-se concluir que o serviço de orientação educacional da escola pesquisada atua em parceria com a equipe diretiva e outros setores, mesmo com limitações, de maneira coesa na qual “a lei maior é a da equipe de trabalho”, ou seja, demonstrando que também não há diretrizes claras sobre os encaminhamentos devidos através de políticas públicas ou profissionais qualificados da área da psicologia ou psicologia escolar, por exemplo. Demonstrou-se também que existem outros espaços de escuta na escola, para além do SOE, os quais são construídos na relação com os demais setores da escola, com os professores e através de propostas pedagógicas que abordem o acolhimento do sofrimento existencial do alunado.
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