O uso de glicoproteínas de latex Euphorbia milii var. milii (coroa-de-cristo), e de folhas de Mikania laevigata (guaco) como marcadoras de leucócitos de sangue periférico de ratos, após sessões de exercício de força ou de exercicio aeróbio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/39266 |
Resumo: | Lectinas são (glico) proteínas capazes de se ligar com especificidade e reversivelmente a carboidratos sem modificá-los. Devido à interação proteína-carboidrato, as lectinas tem larga aplicação no estudo de fenômenos biológicos e no esclarecimento de alterações na constituição de glicoconjugados da superfície de células em diferentes condições. Os objetivos deste trabalho foram: 1 – o possível uso da lectina como marcadora de leucócitos de sangue periférico de ratos após o exercício físico; 2 – o percentual de linfócitos, monócitos e neutrófilos circulantes após sessões agudas de exercício físico. A lectina de Mikania laevigata foi isolada por cromatografia de afinidade em coluna de Sephadex G-50 e de troca iônica, a partir de extratos aquosos das folhas do vegetal. A lectina de Euphorbia milli foi isolada por cromatografia de afinidade em coluna de ultrogel AcA44 a partir de exudatos de látex. As frações lectínicas foram marcadas com Fluoresceína Isotiocianato (FITC), segundo técnica de THE e FELTKAMP (1970). Ratos Wistar foram os animais de experimentação, com protocolo de exercício, consistindo em três adaptações com tempo e carga reduzidas, seguido de uma sessão de treino de força com 10 repetições, com carga mínima de 70% do peso corporal do animal ou, exercício aeróbio moderado de 20 minutos em esteira.O sangue dos animais foi coletado em EDTA em distintos tempos após o exercício. Após fixação com Formaldeído 2%, os eritrócitos foram lisados com Triton X-100 - 0,1% em PBS, seguido de incubação com lectina-FITC. O percentual de leucócitos marcados foi avaliado por Citometria de Fluxo. Os resultados mostraram que as lectinas ligam-se a células do sistema imune. Lectina-Mikania-FITC apresentou um alto poder de ligação às células, tanto dos grupos exercício como dos grupos controles, não apresentando diferença significativa entre os grupos. Lectina-Euphorbia-FITC apresentou diferenças significativas entre alguns grupos controle x esteira e controle x força (p<0,05). Assim sendo, as duas lectinas tem potencial para futuros estudos como marcadoras de células imunes e em especial a Lectina-Euphorbia-FITC. |
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