A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/101864 |
Resumo: | A complexa anatomia do recesso frontoetmoidal, bem como sua relação anatômica com estruturas vitais, explicam a razão do considerável cuidado que se tem durante a cirurgia para preservar estas estruturas e minimizar complicações relacionadas ao processo de cicatrização. A trefinação é um procedimento amplamente aceito para acesso ao seio frontal. Objetivo: Avaliar o melhor ponto para se realizar a trefinação do seio frontal. Métodos: Mensuração da profundidade do seio frontal em 3 pontos eqüidistantes da linha média (crista galli) em cortes tomográficos axiais. Resultados: Foram medidos 138 seios frontais (69 pacientes). A profundidade do seio frontal medida a 0,5cm da linha média foi significativamente maior do que a 1,0 e 1,5cm, assim como a medida a 1,0cm foi significativamente maior do que a 1,5cm (12,22±4,25 vs 11,78±4,65 p<0,05; 12,22±4,25 vs 10,78±5,98 p<0,001; 11,78±4,65 vs 10,78±5,98 p<0,05). O trefinador usado (penetração máxima de 0,7cm) é seguro de ser usado em cerca de 80% dos pacientes. Conclusão: A trefinação pode ser realizada em pontos variáveis do seio frontal, mas a distância de 1cm da linha média parece ser mais segura e apresentar resultados estéticos melhores. |
id |
UFRGS-2_2d14dd6051e978c9f003d8d6575ae939 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/101864 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Piltcher, Otavio BejzmanAntunes, MarceloMonteiro, Fernanda MaiaSchweiger, ClaudiaSchatkin, Barry2014-08-26T09:26:33Z20060034-7299http://hdl.handle.net/10183/101864000860592A complexa anatomia do recesso frontoetmoidal, bem como sua relação anatômica com estruturas vitais, explicam a razão do considerável cuidado que se tem durante a cirurgia para preservar estas estruturas e minimizar complicações relacionadas ao processo de cicatrização. A trefinação é um procedimento amplamente aceito para acesso ao seio frontal. Objetivo: Avaliar o melhor ponto para se realizar a trefinação do seio frontal. Métodos: Mensuração da profundidade do seio frontal em 3 pontos eqüidistantes da linha média (crista galli) em cortes tomográficos axiais. Resultados: Foram medidos 138 seios frontais (69 pacientes). A profundidade do seio frontal medida a 0,5cm da linha média foi significativamente maior do que a 1,0 e 1,5cm, assim como a medida a 1,0cm foi significativamente maior do que a 1,5cm (12,22±4,25 vs 11,78±4,65 p<0,05; 12,22±4,25 vs 10,78±5,98 p<0,001; 11,78±4,65 vs 10,78±5,98 p<0,05). O trefinador usado (penetração máxima de 0,7cm) é seguro de ser usado em cerca de 80% dos pacientes. Conclusão: A trefinação pode ser realizada em pontos variáveis do seio frontal, mas a distância de 1cm da linha média parece ser mais segura e apresentar resultados estéticos melhores.A complexa anatomia do recesso frontoetmoidal, bem como sua relação anatômica com estruturas vitais, explicam a razão do considerável cuidado que se tem durante a cirurgia para preservar estas estruturas e minimizar complicações relacionadas ao processo de cicatrização. A trefinação é um procedimento amplamente aceito para acesso ao seio frontal. Objetivo: Avaliar o melhor ponto para se realizar a trefinação do seio frontal. Métodos: Mensuração da profundidade do seio frontal em 3 pontos eqüidistantes da linha média (crista galli) em cortes tomográficos axiais. Resultados: Foram medidos 138 seios frontais (69 pacientes). A profundidade do seio frontal medida a 0,5cm da linha média foi significativamente maior do que a 1,0 e 1,5cm, assim como a medida a 1,0cm foi significativamente maior do que a 1,5cm (12,22±4,25 vs 11,78±4,65 p<0,05; 12,22±4,25 vs 10,78±5,98 p<0,001; 11,78±4,65 vs 10,78±5,98 p<0,05). O trefinador usado (penetração máxima de 0,7cm) é seguro de ser usado em cerca de 80% dos pacientes. Conclusão: A trefinação pode ser realizada em pontos variáveis do seio frontal, mas a distância de 1cm da linha média parece ser mais segura e apresentar resultados estéticos melhores.application/pdfporRevista brasileira de otorrinolaringologia. Vol. 72, n. 4 (jul./ago. 2006), p. 505-508Seio frontalTrepanaçãoFrontal sinusTrephinationA trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográficoIs there a reason for performing frontal sinus trephination at 1 cm from midline? a tomographic studyinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000860592.pdf000860592.pdfTexto completoapplication/pdf330955http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101864/1/000860592.pdfb658b2c9f06e1c1a6b60a6677bfa6046MD51TEXT000860592.pdf.txt000860592.pdf.txtExtracted Texttext/plain12630http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101864/2/000860592.pdf.txt4cd9c7f3807a309dec28235c0fa4b602MD52THUMBNAIL000860592.pdf.jpg000860592.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1901http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101864/3/000860592.pdf.jpg9ce3e547ae6a03ce41c61d8e9e65e1baMD5310183/1018642024-07-27 05:41:20.545104oai:www.lume.ufrgs.br:10183/101864Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-07-27T08:41:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Is there a reason for performing frontal sinus trephination at 1 cm from midline? a tomographic study |
title |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
spellingShingle |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico Piltcher, Otavio Bejzman Seio frontal Trepanação Frontal sinus Trephination |
title_short |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
title_full |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
title_fullStr |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
title_full_unstemmed |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
title_sort |
A trefinação do seio frontal deve ser sempre realizada a 1cm da linha média? um estudo tomográfico |
author |
Piltcher, Otavio Bejzman |
author_facet |
Piltcher, Otavio Bejzman Antunes, Marcelo Monteiro, Fernanda Maia Schweiger, Claudia Schatkin, Barry |
author_role |
author |
author2 |
Antunes, Marcelo Monteiro, Fernanda Maia Schweiger, Claudia Schatkin, Barry |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Piltcher, Otavio Bejzman Antunes, Marcelo Monteiro, Fernanda Maia Schweiger, Claudia Schatkin, Barry |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Seio frontal Trepanação |
topic |
Seio frontal Trepanação Frontal sinus Trephination |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Frontal sinus Trephination |
description |
A complexa anatomia do recesso frontoetmoidal, bem como sua relação anatômica com estruturas vitais, explicam a razão do considerável cuidado que se tem durante a cirurgia para preservar estas estruturas e minimizar complicações relacionadas ao processo de cicatrização. A trefinação é um procedimento amplamente aceito para acesso ao seio frontal. Objetivo: Avaliar o melhor ponto para se realizar a trefinação do seio frontal. Métodos: Mensuração da profundidade do seio frontal em 3 pontos eqüidistantes da linha média (crista galli) em cortes tomográficos axiais. Resultados: Foram medidos 138 seios frontais (69 pacientes). A profundidade do seio frontal medida a 0,5cm da linha média foi significativamente maior do que a 1,0 e 1,5cm, assim como a medida a 1,0cm foi significativamente maior do que a 1,5cm (12,22±4,25 vs 11,78±4,65 p<0,05; 12,22±4,25 vs 10,78±5,98 p<0,001; 11,78±4,65 vs 10,78±5,98 p<0,05). O trefinador usado (penetração máxima de 0,7cm) é seguro de ser usado em cerca de 80% dos pacientes. Conclusão: A trefinação pode ser realizada em pontos variáveis do seio frontal, mas a distância de 1cm da linha média parece ser mais segura e apresentar resultados estéticos melhores. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-08-26T09:26:33Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/101864 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0034-7299 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000860592 |
identifier_str_mv |
0034-7299 000860592 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/101864 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de otorrinolaringologia. Vol. 72, n. 4 (jul./ago. 2006), p. 505-508 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101864/1/000860592.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101864/2/000860592.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101864/3/000860592.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b658b2c9f06e1c1a6b60a6677bfa6046 4cd9c7f3807a309dec28235c0fa4b602 9ce3e547ae6a03ce41c61d8e9e65e1ba |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447556184866816 |