Jogo de tabuleiro para facilitar o entendimento de processos ecológicos e evolutivos

• Autor(a) principal: Rossatto, Dirleane Ottonelli
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234292
• topic: Ludicidade; Borboletas; Vírus; Predação; Dispersão

As atividades de ensino e extensão são importantes para que os conteúdos trabalhados de maneira mais profunda nas universidades possam ser também acessados pela sociedade. Neste sentido, o jogo pode ser uma forma de ensino que conecta a universidade à sociedade. Feito de maneira lúdica o jogo desempenha um importante papel no processo de ensino e aprendizagem, pois, pode trabalhar o conteúdo de interesse associado ao desenvolvimento de aspectos psicopedagógicos. Alguns assuntos científicos são bastante complexos e, portanto, demandam mais esforço para serem ajustados de maneira eficiente no formato de jogo. Ecologia e evolução estão entre as áreas complexas, portanto, demandam especial atenção para conseguir traduzir de maneira eficiente o conteúdo de interesse. O êxito do material produzido depende das etapas de produção do jogo e da realização de testes de eficiência, quanto mais diverso o público maior a probabilidade dele atingir o que se deseja. O objetivo central do jogo é possibilitar aos jogadores o entendimento que os aspectos ecológicos e evolutivos são complementares em sistemas biológicos. As borboletas foram utilizadas como organismo modelo, já que as mesmas passam por processos bastante peculiares de desenvolvimento, dispersão e predação, além de serem sensíveis à alteração de habitat. Ao longo do jogo mostram-se as etapas de metamorfose da borboleta e o efeito de fatores antropogênicos como o uso de agrotóxicos e o controle biológico sobre a população de borboletas. A fim de fomentar nos jogadores a capacidade de refletir sobre o que poderia explicar determinados padrões na natureza, cada tabuleiro pode formular uma possível resposta a determinado fenômeno e depois testar ela jogando. Ganha o tabuleiro que apresentar uma discussão mais embasada, corroborando ou não a hipótese inicial. O jogo foi aplicado às pessoas com formação escolar distinta tendo em vista o aprimoramento do jogo e ao final foi realizada uma avaliação quanto a sua eficiência do jogo em capturar o interesse dos alunos. Assim, o presente trabalho de conclusão está dividido em dois capítulos, um capítulo focado no jogo, o qual está formatado para ser submetido para a revista genética na escola, e outro capítulo, focado nas etapas de desenvolvimento do jogo, mostra os processos ao longo do tempo.