Composição florística e estrutura comunitária de epífetos vasculares em uma floresta de galeria na Depressão Central do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/78165 |
Resumo: | Apesar das florestas de galeria serem amplamente difundidas nos neotrópicos, existem poucas informações disponíveis sobre seu epifitismo vascular. O objetivo deste estudo foi investigar a composição florística e a estrutura comunitária dos epífitos vasculares em uma floresta de galeria que acompanha dois arroios na Depressão Central do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. A área estudada situa-se na Estação Experimental Agronômica (30°04’ - 30°07’ S e 51°40’ - 51°42’ W) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) a uma altitude aproximada de 40 m. O clima regional é subtropical úmido (Cfa), com médias anuais de temperatura e precipitação de 19,2 ºC e 1.310 mm, respectivamente. Sessenta forófitos com DAP mínimo de 10 cm foram amostrados através do método de pontos quadrantes. Os parâmetros de freqüência e diversidade foram estimados com base na ocorrência epifítica sobre indivíduos forofíticos e sobre os segmentos fuste e copa. O levantamento florístico resultou em 13 famílias, 32 gêneros e 50 espécies. As famílias mais ricas em espécies foram Orchidaceae (13), Bromeliaceae (8), Polypodiaceae (8), Cactaceae (5) e Piperaceae (5). Duas pteridófitas, Microgramma vacciniifolia e Polypodium pleopeltifolium, apresentaram os maiores valores de importância. O índice de diversidade de Shannon foi 3,434 (nats) para toda a comunidade epifítica. Considerando os ambientes de fuste e copa, os valores foram 3,092 e 3,298, respectivamente. Estes valores intermediários em relação a outros estudos no sul do Brasil provavelmente refletem uma típica situação subtropical, onde a diversidade epifítica decresce com a diminuição da temperatura e precipitação. |
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Giongo, ClaudiaWaechter, Jorge Luiz2013-09-19T01:45:42Z20040100-8404http://hdl.handle.net/10183/78165000441782Apesar das florestas de galeria serem amplamente difundidas nos neotrópicos, existem poucas informações disponíveis sobre seu epifitismo vascular. O objetivo deste estudo foi investigar a composição florística e a estrutura comunitária dos epífitos vasculares em uma floresta de galeria que acompanha dois arroios na Depressão Central do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. A área estudada situa-se na Estação Experimental Agronômica (30°04’ - 30°07’ S e 51°40’ - 51°42’ W) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) a uma altitude aproximada de 40 m. O clima regional é subtropical úmido (Cfa), com médias anuais de temperatura e precipitação de 19,2 ºC e 1.310 mm, respectivamente. Sessenta forófitos com DAP mínimo de 10 cm foram amostrados através do método de pontos quadrantes. Os parâmetros de freqüência e diversidade foram estimados com base na ocorrência epifítica sobre indivíduos forofíticos e sobre os segmentos fuste e copa. O levantamento florístico resultou em 13 famílias, 32 gêneros e 50 espécies. As famílias mais ricas em espécies foram Orchidaceae (13), Bromeliaceae (8), Polypodiaceae (8), Cactaceae (5) e Piperaceae (5). Duas pteridófitas, Microgramma vacciniifolia e Polypodium pleopeltifolium, apresentaram os maiores valores de importância. O índice de diversidade de Shannon foi 3,434 (nats) para toda a comunidade epifítica. Considerando os ambientes de fuste e copa, os valores foram 3,092 e 3,298, respectivamente. Estes valores intermediários em relação a outros estudos no sul do Brasil provavelmente refletem uma típica situação subtropical, onde a diversidade epifítica decresce com a diminuição da temperatura e precipitação.Although gallery forests are widespread throughout the neotropics, little information is available about vascular epiphytism in these formations. The objective of this study was to describe the floristic composition and community structure of vascular epiphytes in a gallery forest along two small streams of the central lowlands of Rio Grande do Sul, southern Brazil. The study site lies in the area of the Agronomic Experimental Station (30°04’ - 30°07’ S and 51°40’ - 51°42’ W) of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) at an altitude of about 40 m. Regional climate is humid subtropical (Cfa), with average annual temperature and precipitation of 19,2 ºC and 1310 mm, respectively. Sixty host-trees with a minimum DBH of 10 cm were sampled according to the point-centered quarter method. Frequency and diversity parameters were estimated on the basis of epiphytic occurrence on individual phorophytes and on two tree-segments, bole and crown. Floristic composition resulted in 13 families, 32 genera and 50 species. The families with highest species richness were Orchidaceae (13), Bromeliaceae (8), Polypodiaceae (8), Cactaceae (5) and Piperaceae (5). Two fern species presented the highest importance values, Microgramma vacciniifolia and Polypodium pleopeltifolium. The Shannon index of diversity was 3.434 (nats) for the whole epiphytic community. Regarding the bole and crown environments, the values were 3.092 and 3.298, respectively. These intermediate values in relation to other studies on soutern Brazil probably reflect a typical subtropical situation, where epiphytic diversity decreases due to lower temperature and precipitation.application/pdfporRevista Brasileira de Botânica=Brazilian Journal of Botany. São Paulo. Vol. 27, n. 3 (jul./set. 2004), p. 563-572Fitossociologia : Rio Grande do SulEcologyFloristicsGallery forestsSouthern BrazilVascular epiphytesComposição florística e estrutura comunitária de epífetos vasculares em uma floresta de galeria na Depressão Central do Rio Grande do SulFloristic composition and community structure of vascular epiphytes in a gallery forest of the Central Depression of Rio Grande do Sul info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000441782.pdf000441782.pdfTexto completoapplication/pdf52659http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78165/1/000441782.pdf0f955032c17e9b9ec7dbc53b17101ff9MD51TEXT000441782.pdf.txt000441782.pdf.txtExtracted Texttext/plain46007http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78165/2/000441782.pdf.txtcec3ab41e91c5f81e0ebfb1710507c38MD52THUMBNAIL000441782.pdf.jpg000441782.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1919http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78165/3/000441782.pdf.jpge0bde4fd0ca48c16764e682e9fb32c4dMD5310183/781652022-09-29 04:46:25.854666oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78165Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-09-29T07:46:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Apesar das florestas de galeria serem amplamente difundidas nos neotrópicos, existem poucas informações disponíveis sobre seu epifitismo vascular. O objetivo deste estudo foi investigar a composição florística e a estrutura comunitária dos epífitos vasculares em uma floresta de galeria que acompanha dois arroios na Depressão Central do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. A área estudada situa-se na Estação Experimental Agronômica (30°04’ - 30°07’ S e 51°40’ - 51°42’ W) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) a uma altitude aproximada de 40 m. O clima regional é subtropical úmido (Cfa), com médias anuais de temperatura e precipitação de 19,2 ºC e 1.310 mm, respectivamente. Sessenta forófitos com DAP mínimo de 10 cm foram amostrados através do método de pontos quadrantes. Os parâmetros de freqüência e diversidade foram estimados com base na ocorrência epifítica sobre indivíduos forofíticos e sobre os segmentos fuste e copa. O levantamento florístico resultou em 13 famílias, 32 gêneros e 50 espécies. As famílias mais ricas em espécies foram Orchidaceae (13), Bromeliaceae (8), Polypodiaceae (8), Cactaceae (5) e Piperaceae (5). Duas pteridófitas, Microgramma vacciniifolia e Polypodium pleopeltifolium, apresentaram os maiores valores de importância. O índice de diversidade de Shannon foi 3,434 (nats) para toda a comunidade epifítica. Considerando os ambientes de fuste e copa, os valores foram 3,092 e 3,298, respectivamente. Estes valores intermediários em relação a outros estudos no sul do Brasil provavelmente refletem uma típica situação subtropical, onde a diversidade epifítica decresce com a diminuição da temperatura e precipitação. |
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