A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Fernando Grilo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Freitas, Lucia Helena Machado, Hauck, Simone, Terra, Luciana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/70177
Resumo: Introdução: O estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade em uma psicoterapia psicanalítica é fundamental para o processo terapêutico. Este estudo avaliou a influência do nível de funcionamento defensivo do paciente na qualidade da aliança terapêutica estabelecida durante a psicoterapia. Método: Para avaliação da qualidade da aliança estabelecida, pacientes em psicoterapia psicanalítica e seus respectivos terapeutas responderam ao Helping Alliance Questionnaire (versão paciente e versão terapeuta, respectivamente). O nível defensivo foi inferido através da Escala de Funcionamento Defensivo proposta no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, quarta edição, texto revisado. Resultados: Não houve associação entre o estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade e o nível defensivo do paciente. No entanto, houve diferença significativa quando a versão do terapeuta foi comparada com a respondida pelo paciente: os pacientes estabeleceram uma aliança terapêutica de melhor qualidade em relação a seus terapeutas do que o inverso. Conclusão: O fato de a aliança terapêutica de boa qualidade ter se estabelecido independentemente do nível defensivo do paciente sugere que o treinamento e as características pessoais do terapeuta podem levar a uma capacidade de conectar-se com o paciente, apesar do grau de comprometimento do seu funcionamento psíquico.
id UFRGS-2_2e723c1c1f4aeec3da4f4f63d0779f39
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70177
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Gomes, Fernando GriloFreitas, Lucia Helena MachadoHauck, SimoneTerra, Luciana2013-04-11T01:47:25Z20080101-8108http://hdl.handle.net/10183/70177000697566Introdução: O estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade em uma psicoterapia psicanalítica é fundamental para o processo terapêutico. Este estudo avaliou a influência do nível de funcionamento defensivo do paciente na qualidade da aliança terapêutica estabelecida durante a psicoterapia. Método: Para avaliação da qualidade da aliança estabelecida, pacientes em psicoterapia psicanalítica e seus respectivos terapeutas responderam ao Helping Alliance Questionnaire (versão paciente e versão terapeuta, respectivamente). O nível defensivo foi inferido através da Escala de Funcionamento Defensivo proposta no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, quarta edição, texto revisado. Resultados: Não houve associação entre o estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade e o nível defensivo do paciente. No entanto, houve diferença significativa quando a versão do terapeuta foi comparada com a respondida pelo paciente: os pacientes estabeleceram uma aliança terapêutica de melhor qualidade em relação a seus terapeutas do que o inverso. Conclusão: O fato de a aliança terapêutica de boa qualidade ter se estabelecido independentemente do nível defensivo do paciente sugere que o treinamento e as características pessoais do terapeuta podem levar a uma capacidade de conectar-se com o paciente, apesar do grau de comprometimento do seu funcionamento psíquico.Introduction: The quality of a therapeutic alliance is essential in psychoanalytic psychotherapy and influences the therapeutic process. This study evaluated the relationship between the level of defense mechanisms and the quality of therapeutic alliance established during psychotherapy. Method: Patients in psychotherapy and their respective therapists completed the Helping Alliance Questionnaire (patient version and therapist version, respectively). The level of defenses was inferred by the Defensive Functioning Scale proposed in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fourth edition, text revision. Results: There was no association between the quality of therapeutic alliance and the patient’s level of defense mechanisms in this sample. On the other hand, there was a difference when the therapist version was compared to the patient version: patients established a stronger therapeutic alliance in relation to their therapists. Conclusion: The lack of influence of defense level in the quality of therapeutic alliance suggests that the therapist’s training and personal characteristics may lead to the ability of connecting with the patient, despite impairment in their psychic functioning.application/pdfporRevista de psiquiatria do Rio Grande do Sul = Journal of psychiatry of Rio Grande do Sul. Vol. 30, n. 2 (maio/ago. 2008), p. 109-114PsicoterapiaPsicanáliseMecanismos de defesaTerapêuticaPsychotherapyPsychoanalysisDefense mechanismsTherapeutic allianceA relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analíticaThe relationship between defense mechanisms and the quality of therapeutic alliance in analytic psychotherapy info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000697566.pdf000697566.pdfTexto completoapplication/pdf518768http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/1/000697566.pdff8edc7723d2db1874131904b9ebbfb00MD51000697566-02.pdf000697566-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf210118http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/2/000697566-02.pdff8dc54eb9ad858693ca5f76efd3b369dMD52TEXT000697566-02.pdf.txt000697566-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain24457http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/3/000697566-02.pdf.txt1f434bf86e79301e0e1d6d6716733dc3MD53000697566.pdf.txt000697566.pdf.txtExtracted Texttext/plain28117http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/4/000697566.pdf.txt8e6e4d8a5f22b810076fcadc068e3375MD54THUMBNAIL000697566.pdf.jpg000697566.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2137http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/5/000697566.pdf.jpg1cf8e5c55ecc55dad19d6f4d34c33362MD55000697566-02.pdf.jpg000697566-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2094http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/6/000697566-02.pdf.jpg46484c31d389a66e1460fc564717f6afMD5610183/701772018-10-15 08:56:25.783oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70177Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:56:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The relationship between defense mechanisms and the quality of therapeutic alliance in analytic psychotherapy
title A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
spellingShingle A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
Gomes, Fernando Grilo
Psicoterapia
Psicanálise
Mecanismos de defesa
Terapêutica
Psychotherapy
Psychoanalysis
Defense mechanisms
Therapeutic alliance
title_short A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
title_full A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
title_fullStr A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
title_full_unstemmed A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
title_sort A relação entre os mecanismos de defesa e a qualidade da aliança terapêutica em psicoterapia de orientação analítica
author Gomes, Fernando Grilo
author_facet Gomes, Fernando Grilo
Freitas, Lucia Helena Machado
Hauck, Simone
Terra, Luciana
author_role author
author2 Freitas, Lucia Helena Machado
Hauck, Simone
Terra, Luciana
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes, Fernando Grilo
Freitas, Lucia Helena Machado
Hauck, Simone
Terra, Luciana
dc.subject.por.fl_str_mv Psicoterapia
Psicanálise
Mecanismos de defesa
Terapêutica
topic Psicoterapia
Psicanálise
Mecanismos de defesa
Terapêutica
Psychotherapy
Psychoanalysis
Defense mechanisms
Therapeutic alliance
dc.subject.eng.fl_str_mv Psychotherapy
Psychoanalysis
Defense mechanisms
Therapeutic alliance
description Introdução: O estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade em uma psicoterapia psicanalítica é fundamental para o processo terapêutico. Este estudo avaliou a influência do nível de funcionamento defensivo do paciente na qualidade da aliança terapêutica estabelecida durante a psicoterapia. Método: Para avaliação da qualidade da aliança estabelecida, pacientes em psicoterapia psicanalítica e seus respectivos terapeutas responderam ao Helping Alliance Questionnaire (versão paciente e versão terapeuta, respectivamente). O nível defensivo foi inferido através da Escala de Funcionamento Defensivo proposta no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, quarta edição, texto revisado. Resultados: Não houve associação entre o estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade e o nível defensivo do paciente. No entanto, houve diferença significativa quando a versão do terapeuta foi comparada com a respondida pelo paciente: os pacientes estabeleceram uma aliança terapêutica de melhor qualidade em relação a seus terapeutas do que o inverso. Conclusão: O fato de a aliança terapêutica de boa qualidade ter se estabelecido independentemente do nível defensivo do paciente sugere que o treinamento e as características pessoais do terapeuta podem levar a uma capacidade de conectar-se com o paciente, apesar do grau de comprometimento do seu funcionamento psíquico.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-04-11T01:47:25Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/70177
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0101-8108
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000697566
identifier_str_mv 0101-8108
000697566
url http://hdl.handle.net/10183/70177
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista de psiquiatria do Rio Grande do Sul = Journal of psychiatry of Rio Grande do Sul. Vol. 30, n. 2 (maio/ago. 2008), p. 109-114
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/1/000697566.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/2/000697566-02.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/3/000697566-02.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/4/000697566.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/5/000697566.pdf.jpg
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70177/6/000697566-02.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f8edc7723d2db1874131904b9ebbfb00
f8dc54eb9ad858693ca5f76efd3b369d
1f434bf86e79301e0e1d6d6716733dc3
8e6e4d8a5f22b810076fcadc068e3375
1cf8e5c55ecc55dad19d6f4d34c33362
46484c31d389a66e1460fc564717f6af
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224789300346880