A beauty but a funny girl : a construção da personagem Bela do filme A bela e a Fera dos Estúdios Walt Disney nas versões de 1991 e 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Nathália Fraga
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/177668
Resumo: Há quase um século os Estúdios Walt Disney veiculam longa-metragens com protagonistas mulheres, em sua maioria princesas. Devido ao sucesso, estas personagens hoje permeiam o cânone cinematográfico mundial e ganharam sua própria franquia de merchandising, a linha de Princesas Disney. Refletindo sobre a importância de debater o discurso veiculado por estas personagens, este trabalho traz como tema a análise de construção da personagem Bela, de A bela e a fera, contrastando as semelhanças e diferenças entre os filmes lançados em 1991 (animação) e 2017 (live-action). A fundamentação teórica é composta por estudos sobre a cultura midiática, com foco em trabalhos que discutem a representação da mulher e os estereótipos de feminilidade construídos e reproduzidos pelas princesas da Disney. A análise tem como base um panorama histórico dos 12 filmes de princesas lançados pela Disney ao longo de 82 anos. A metodologia de pesquisa é a análise da narrativa – são contemplados os aspectos ligados à construção da personagem Bela em ambos os filmes estudados, assim como sua relação com as demais personagens que compõem o enredo. O trabalho identifica avanços na construção de Bela, embora alguns pontos problemáticos permaneçam. Entre as melhorias discursivas está um aparente empoderamento de Bela, que em 2017 chega às telonas ainda mais desafiadora do que a sua versão de 1991. Os maiores problemas apontados por este estudo são a continuidade da relativização da violência por parte de Fera bem como o final da narrativa, que não condiz com a personagem que fora apresentada no início do filme.
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