A rede de saúde mental na 1ª Coordenadoria Regional de Saúde: um olhar a partir das internações no Hospital Psiquiátrico São Pedro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/70371 |
Resumo: | A concretização da Reforma Psiquiátrica no Brasil, dentro dos princípios e diretrizes do SUS, tem sido um constante desafio para trabalhadores, gestores e usuários da saúde mental. A histórica tentativa em realizá-la definitivamente esbarra em práticas e discursos tradicionais sobre a loucura extremamente arraigados na sociedade. A Secretaria Estadual de Saúde do RS (SES/RS) e o Departamento de Ações em Saúde (DAS) estão organizados em sete macrorregionais, que são a condensação das dezenove coordenadorias regionais de saúde (CRS) em grupos, por aproximação territorial, com objetivo político de organizar os sistemas locais e regionais de saúde, segundo os princípios do SUS (Plano Diretor de Regionalização, 2000). Nessa lógica de organização regionalizada é implantada a Linha de Cuidado em Saúde Mental. Atualmente, a coordenação estadual de saúde mental vem apresentando, junto às CRS, a linha de cuidado “O cuidado que eu preciso” para os municípios, com a proposta que seja feita uma pactuação entre gestor municipal e estadual, através de um Termo de Adesão à Linha de Cuidado. Este trabalho relata a experiência na gestão em saúde através da inserção do Terceiro Ano Opcional da Residência Multiprofissional da Escola de Saúde Pública (ESP) no processo de articulação da rede de saúde mental a partir da Atenção Básica, considerando a cogestão, a educação permanente e o apoio institucional como estratégicos ao processo. Para iniciá-lo, foi escolhida a 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), pois concentra as cidades da região metropolitana que apresentam os maiores índices de internações no HPSP. Primeiramente foi feito um mapeamento da rede de saúde que cada município dispõe, analisando suas potencialidades e fragilidades e, após, realizadas rodas de conversa com gestores e trabalhadores da rede de saúde. Neste momento, discutiu-se sobre quais ações poderiam ser desenvolvidas em nível regional e municipal para potencializar o cuidado ao usuário no território. |
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