Serviço social e transplante hepático pediátrico : o perfil sociocultural das famílias avaliadas e a intervenção do assistente social nas contra-indicações sociais para o transplante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grossini, Maria da Graça Faraco
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158024
Resumo: Introdução: Trabalhar os aspectos sociais que podem comprometer a adesão ao tratamento pós-transplante é um dos cuidados da equipe do Programa de Transplante Hepático Infantil (PTHI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O serviço social possui um protocolo de avaliação e trabalha em parceria com a rede de apoio do paciente pediátrico, otimizando a sua entrada em lista de espera para transplante hepático após o equacionamento dos principais problemas sociais. Objetivo: Traçar o perfil sociocultural dos pacientes atendidos e mostrar a intervenção do serviço social nas principais contra-indicações sociais para o transplante. Método: Foi realizada pesquisa documental nos protocolos de avaliação utilizados para avaliar 22 famílias de crianças candidatas ao transplante, encaminhadas ao serviço social no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2007. Resultados: Os resultados mostram que 81,8% das famílias apresentam baixa renda. Contudo, o trabalho desenvolvido pela assistente social junto a essas famílias viabilizou que 90,9% das crianças tivessem seus nomes incluídos nas listas para transplante hepático. Conclusão: A partir dos resultados, torna-se evidente a necessidade do olhar social sobre a questão dos transplantes de órgãos, considerando a complexidade do procedimento e o perfil das famílias atendidas. Trabalhar em parceria com a rede social de apoio do paciente é fundamental para o trabalho social junto a famílias de baixa renda, que somam a essa condição a ausência de saúde e a indicação de transplante.
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