Desenvolvimento de um esfigmomanômetro digital interfacetado com dispositivo android

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Fernando Barison Cardoso
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/197190
Resumo: Foi desenvolvido um esfigmomanômetro digital automático que aplica o método oscilométrico e envia a medição da pressão arterial sistólica, diastólica e média e da frequência cardíaca a um aplicativo Android. O aparelho é autônomo, utilizando uma bateria de polímero de lítio e possuindo um circuito de recarga. O sistema de medição emprega uma braçadeira cuja pressão interna é controlada por um motor e uma válvula eletrônica e mensurada pelo transdutor piezoresistivo integrado MP3V5050GP. Um microcontrolador PIC18F27J53 no qual é programado um filtro digital passa-altas FIR para determinação das oscilações e um algoritmo de identificação de PIPs (pontos de identificação de parâmetro) próprio calcula o resultado de medição a partir do sinal de pressão digitalizado. A comunicação sem fio com o smartphone ou tablet no qual está instalado o aplicativo é realizada pelo módulo Bluetooth Smart RN4020. Para a calibração do sensor e validação do algoritmo utilizou-se o simulador de PNI BP-Pump (Bio-Tek Instruments). A calibração estática envolveu a medição em 12 pontos igualmente espaçados de 40 a 260 mmHg com quatro repetições, obtendo-se uma incerteza de medição máxima de 0,35% do fundo de escala. A validação baseou-se na medição de quatro curvas simulando pressões arteriais na faixa de 50 a 150 mmHg, com cinco repetições cada. O dispositivo apresentou valor absoluto de erro médio e desvio padrão máximos de 9,80 e 3,04 mmHg para a pressão sistólica; 3,80 e 2,05 mmHg para a pressão diastólica; e 3,40 e 4,80 mmHg para a pressão arterial média. Concluiu-se que o erro médio de medição da pressão sistólica poderia ser reduzido adaptando-se o valor da razão característica sistólica do algoritmo de identificação de PIPs, satisfazendo os valores máximos aceitos pelo INMETRO, respectivamente de 5,0 e 8,0 mmHg.
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