Baixa produtividade e desigualdade social : os desafios do Brasil no século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Elaine Almeida de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/205682
Resumo: O pensamento estruturalista da escola cepalina elucida a dinâmica entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, suas assimetrias, reprodução e evolução de variáveis, que vão além da assimetria tecnológica entre os países ricos e pobres. No Brasil, frente as tentativas, sem muito sucesso dos últimos governos em aplicar ajustes fiscais e políticas monetárias, a retomada do crescimento econômico ainda continua sendo desafio. Contudo, o aumento da produtividade e redistribuição de renda tornam-se essenciais para alavancar o crescimento e torná-lo autossustentado. Entretanto, a presença de uma heterogeneidade estrutural nas economias de países em desenvolvimento, como o Brasil, que apresentam a coexistência de setores e segmentos modernos com atrasados e ampla assimetria na estrutura produtiva, somados a uma infraestrutura precária e um baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento, tornam obstáculos para o desenvolvimento econômico do país. Diante dos problemas estruturais, as políticas fiscais e monetárias aplicadas podem apresentar um efeito adverso com pouco efeito para a retomada do crescimento. Explicações para os fenômenos atuais políticos, econômicos e sociais podem ser encontrados no pensamento cepalino, especificamente na abordagem de heterogeneidade estrutural, esta por sua vez, pode afetar variáveis como produtividade e desigualdade social, visto os conflitos distributivos entre as camadas da pirâmide populacional.
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