Terapia assistida por cavalos em crianças com paralisia cerebral : uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Lima, Matheus Braga de
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152718
• topic: Paralisia cerebral : Criança; Terapia assistida por cavalos; Equine-assisted therapy; Child; Cerebral palsy

A paralisia cerebral são desordens motoras e posturais que resultam de lesões, danificações ou disfunções ao sistema nervoso central. A terapia assistida por cavalos é uma das abordagens que apresentam um diferencial no tratamento para reabilitação de crianças com paralisia cerebral. Esse estudo tem como questão de pesquisa conhecer quais são os benefícios da terapia assistida por cavalos em crianças com paralisia cerebral, tendo como objetivo sintetizar o conhecimento sobre essa terapia e os benefícios para melhorar a qualidade de vida das mesmas. Trata-se de uma revisão integrativa que incluiu artigos da área da saúde, nos idiomas português, inglês e espanhol, compreendidos no período de 2005 a 2015, das bases de dados eletrônicos: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Public MEDLINE (PubMed), realizada no mês de julho no ano de 2016, sendo aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (COMPESQ – EEUFRGS), sob o parecer número 31.485. Os resultados do estudo demonstram que a terapia assistida por cavalos é uma modalidade dividida em hipoterapia e equoterapia, que aplicadas podem melhorar significativamente a qualidade de vida dessas crianças. Conclui-se que essa modalidade não convencional de fisioterapia para crianças com paralisia cerebral, pode melhorar efetivamente a função motora destas, assim como promover diferenças importantes na vida diária dos pacientes, cujas melhorias são significativas em relação ao autocuidado e interação social. Ressalta-se que há uma escassa parcela de equipes multiprofissionais e de enfermeiros atuantes nesse tipo de tratamento. Nessa revisão integrativa, nenhum estudo brasileiro foi encontrado, o que limita a discussão dos benefícios aplicados nessa modalidade em relação a realidade nacional.