Avaliação toxicológica do Ginkgo biloba sobre a fertilidade e reprodução de ratos Wistar
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20251 |
Resumo: | Ginkgo biloba é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg . Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal com aparecimento de características de desenvolvimento sexual dentro do período previsto para a espécie. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o extrato de Ginkgo biloba em dose 10 vezes a recomendada com finalidade terapêutica, não possui efeito negativo na reprodução de ratos. O fitoterápico pode ser considerado atóxico sobre a reprodução de ratos. |
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Castro, Angela Pötter deMello, Fernanda Bastos deMello, Joao Roberto Braga de2010-04-16T09:13:45Z20051678-0345http://hdl.handle.net/10183/20251000562031Ginkgo biloba é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg . Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal com aparecimento de características de desenvolvimento sexual dentro do período previsto para a espécie. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o extrato de Ginkgo biloba em dose 10 vezes a recomendada com finalidade terapêutica, não possui efeito negativo na reprodução de ratos. O fitoterápico pode ser considerado atóxico sobre a reprodução de ratos.Ginkgo biloba is a plant used as phytotherapic based in benefic cerebral effects, specialy in the treatment of Alzeimer and Parkinson disease. In this study we investigated the potencial reproductive toxicity of a Ginkgo biloba extract in Wistar rats. The animals received daily per os 17mg/kg of the extract and the results were compared to a control group (saline - 10mL/kg). Mature male rats were treated over a period of 91 days, while the female rats were treated during the pre-mating, mating, pregnancy and lactation periods (77 days). The daily evaluation of body weight, water and food consumptiom did not show any difference between the Ginkgo biloba and the control group. No morphological alteration on visceral organ was observed, and the relative weight was similar to the control. The pregnancy was not affected and the dams gave birth to normal litters. The reproductive and post-natal index didn’t show significant differences between groups. The seminal fluid evaluation didn’t show differences between Ginkgo biloba and control group in spermatic count and morphology. The general and sexual development of the Ginkgo biloba offspring was normal, considering the specie. It is concluded that the administration of the Ginkgo biloba extract, 10 times the proposed therapeutic dose did not affect rat reproduction. The phytotherapic can be considered no toxic in rata reproduction.application/pdfporActa scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 33, n. 3 (2005), pub. 634, p. 265-269.Ginkgo bilobaFertilidadeToxicologiaGinkgo bilobaReproductive toxicityPhytoterapicAvaliação toxicológica do Ginkgo biloba sobre a fertilidade e reprodução de ratos Wistarinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000562031.pdf000562031.pdfTexto completoapplication/pdf42040http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20251/1/000562031.pdff51512106a89fd0602f7bdffc86b0031MD51TEXT000562031.pdf.txt000562031.pdf.txtExtracted Texttext/plain22331http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20251/2/000562031.pdf.txt93459a2ccd55b32078966d97bab5d8d5MD52THUMBNAIL000562031.pdf.jpg000562031.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1664http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20251/3/000562031.pdf.jpgfbf022e9e8d878cd75a0ad3ae4c2f414MD5310183/202512022-02-22 04:43:34.735065oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20251Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-02-22T07:43:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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