Análise do comportamento tribológico do cobre e do latão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Streck, William Felipe
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/165280
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar o comportamento tribológico de amostras de cobre ensaiadas contra discos de aço SAE 1020, e também fazer uma comparação do comportamento do cobre e do latão quando atritados contra um disco de ferro fundido cinzento. Para que fosse possível realizar as análises, foi empregada uma metodologia que variava a pressão de contato (2,55 MPa, 1,91 MPa, e 1,27 MPa) e a velocidade de deslizamento (0,395 m/s, 0,317 m/s, e 0,235 m/s) dos ensaios, enquanto que a distância de deslizamento permaneceu fixa em 395 m. Foram quantificados resultados de coeficiente de atrito (COF), desgaste dos pinos e dos discos, e resíduo resultante dos testes. Para os ensaios de cobre contra disco de aço, foi possível perceber uma elevada sensibilidade destes resultados com a pressão de contato exercida, enquanto foi observada uma baixa sensibilidade dos mesmos com relação à velocidade de deslizamento. Com o auxílio da literatura, foi possível perceber que existe um limiar de pressão de contato mínima para a ocorrência de elevadas deformações plásticas, que levaram a formação de cascas nos pinos de cobre. Ao comparar o comportamento do cobre e do latão quando ensaiados contra disco de ferro fundido cinzento, foi possível notar a influência que a presença de zinco no pino de latão teve nos resultados de desgaste e COF. Os ensaios envolvendo latão apresentaram desgaste bem menos severo do que os ensaios envolvendo cobre, sendo possível notar a presença de sulcos no disco ensaiado contra cobre (arrancamento de material), enquanto a superfície atritada contra latão não apresentou tais sulcos. Os resultados obtidos puderam ser justificados com conclusões de estudos anteriores, que propunham que o mecanismo de desgaste muda conforme a presença de zinco se altera na composição química do cobre.
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