Atlantoaxial instability secondary to agenesis of the odontoid process of the axis without rupture of the dorsal atlantoaxial ligament in a dog

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Voll, Juliana
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Voll, Rodolfo, Gaiga, Leandro Haczkiewwicz, Pigatto, João Antonio Tadeu, Teixeira, Fabio dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/20053
Resumo: A instabilidade atlantoaxial é uma condição congênita ou traumática que causa dor cervical e vários graus de disfunção neurológica. Um caso de instabilidade atlantoaxial secundário a agenesia do processo odontóide do áxis sem evidência de ruptura do ligamento atlantoaxial dorsal em um cão tratado cirurgicamente com sucesso é relatado. Um cão da raça Lhasa Apso, macho, 9 meses de idade, 8,5 Kg atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O exame neurológico evidenciou hiperestesia à palpação da região cervical cranial, tetraparesia não ambulatória com reflexos aumentados e deficiência proprioceptiva nos membros torácicos e pélvicos. O exame radiográfico simples na posição ventrodorsal demonstrou agenesia do processo odontóide; não houve evidência de instabilidade atlantoaxial na posição látero lateral. O diagnóstico de instabilidade atlantoaxial secundária à agenesia de processo odontóide foi estabelecido pelos sinais clínicos e exame radiográfico na posição ventrodorsal. O cão foi submetido a tratamento cirúrgico utilizando-se a técnica de estabilização ventral com pinos transarticulares. A estabilização das vértebras foi feita com pinos de Steinmann e metilmetacrilato. Uma semana de pós-operatório o exame neurológico evidenciou tetraparesia ambulatória e o radiológico, redução da subluxação e posicionamento correto dos pinos de Steinmann. Nesse caso, a melhora clínica foi atribuída a estabilização da articulação.
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