Autonomia x vício : um estudo com jovens profissionais usuários de smartphones à luz da teoria do enfrentamento
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/253688 |
Resumo: | Esta pesquisa analisou, qualitativamente, as estratégias de enfrentamento adotadas por jovens profissionais do conhecimento que exercem suas funções com uso de smartphone ao se depararem com o paradoxo autonomia x vício. Foram realizadas 11 entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado elaborado pelos autores no formato de entrevista episódica, cujos dados obtidos foram analisados através de análise de conteúdo. O objetivo atende à literatura pregressa que pede por estudos focados em apenas um dos paradoxos tecnológicos (BRUZZI; JOIA, 2015; MOURA; CORSO, 2019). Ademais não é comum a utilização de entrevistas episódicas, assim, o roteiro desenvolvido neste artigo pode ser de grande utilidade para pesquisadores do tema em foco. A partir dos questionamentos sobre os pontos negativos e positivos do paradoxo vício x autonomia foi possível perceber que os indivíduos empregam tanto estratégias focadas no problema, tais como distanciamento e uso do suporte de assistente das tecnologias móveis de informação e comunicação, quanto estratégias focadas na emoção, como manter a calma e o bom humor. O estudo se destaca por identificar quais estratégias de enfrentamento diminuem os efeitos de sobrecarga do uso de tecnologias móveis – fenômeno cada vez mais presente na vida moderna e, caso não seja gerenciada de maneira adequada, pode vir a se tornar um assunto de saúde pública. |
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Orth, Caroline de OliveiraCezar, Bibiana Giudice da SilvaBergmann, MaurícioBehr, Ariel2023-01-14T05:13:41Z20221518-9929http://hdl.handle.net/10183/253688001160306Esta pesquisa analisou, qualitativamente, as estratégias de enfrentamento adotadas por jovens profissionais do conhecimento que exercem suas funções com uso de smartphone ao se depararem com o paradoxo autonomia x vício. Foram realizadas 11 entrevistas a partir de um roteiro semiestruturado elaborado pelos autores no formato de entrevista episódica, cujos dados obtidos foram analisados através de análise de conteúdo. O objetivo atende à literatura pregressa que pede por estudos focados em apenas um dos paradoxos tecnológicos (BRUZZI; JOIA, 2015; MOURA; CORSO, 2019). Ademais não é comum a utilização de entrevistas episódicas, assim, o roteiro desenvolvido neste artigo pode ser de grande utilidade para pesquisadores do tema em foco. A partir dos questionamentos sobre os pontos negativos e positivos do paradoxo vício x autonomia foi possível perceber que os indivíduos empregam tanto estratégias focadas no problema, tais como distanciamento e uso do suporte de assistente das tecnologias móveis de informação e comunicação, quanto estratégias focadas na emoção, como manter a calma e o bom humor. O estudo se destaca por identificar quais estratégias de enfrentamento diminuem os efeitos de sobrecarga do uso de tecnologias móveis – fenômeno cada vez mais presente na vida moderna e, caso não seja gerenciada de maneira adequada, pode vir a se tornar um assunto de saúde pública.This qualitative research analyses the coping strategies adopted by young knowledge workers who perform their functions with the use of smartphones, when facing the autonomy x addiction paradox. Eleven interviews were conducted based on a semi-structured script elaborated by the authors in the format of episodic interviews, whose data were analyzed through content analysis. The objective meets the previous literature that calls for studies focused on only one of the technological paradoxes (BRUZZI; JOIA, 2015; MOURA; CORSO, 2019). The use of episodic interviews is not common, so the script developed in this article can be of great use to researchers of the theme in question. From the questions about the negative and positive points and the perception about addiction and autonomy, it was possible to perceive that individuals employ both strategies focused on the problem, such as distancing and using the support of assistant mobile information and communication technologies, as well as strategies focused on emotion, such as maintaining calm and good humor. The study identifyed which coping strategies reduce the effects of overloading the use of mobile technologies – which is increasingly present in modern life and, if not properly managed, it may become a public health issue.application/pdfporAdm.made : revista do mestrado em administração e desenvolvimento empresarial. Rio de Janeiro. Vol. 26, n. 1 (jan./abr. 2022), p. 01-19TecnologiaTelefonia celularTrabalhoParadoxAutonomyAddictionCoping strategiesAutonomia x vício : um estudo com jovens profissionais usuários de smartphones à luz da teoria do enfrentamentoAutonomy X addiction : a study with young professionals users of smartphones in the light of coping theoryinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001160306.pdf.txt001160306.pdf.txtExtracted Texttext/plain68033http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253688/2/001160306.pdf.txtfabbd7cbd9d7bcd318043f856ed76facMD52ORIGINAL001160306.pdfTexto completoapplication/pdf484646http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253688/1/001160306.pdfe1eedb38eaf72c1a4dd71a2837fe460bMD5110183/2536882024-05-25 06:48:41.370506oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253688Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-05-25T09:48:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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