Do reconhecimento à enunciação : é possível falar sobre feminino negro e psicanálise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/178710 |
Resumo: | A psicanálise tem como uma de suas ferramentas de investigação teórica a escuta . A partir desse lugar abrem-se múltiplas formas para que se produza na linguagem infinitas significações. Em meio a essas me atento às identificações que podem ser trazidas durante a escuta de mulheres negras. O propósito desse trabalho é construir uma narrativa que traga a discussão da temática da cor e do feminino na perspectiva da psicanálise, num processo de interseção. A partir de um estudo sobre o feminino na obra de Freud e sobre um feminino negro apresentado por Ângela Davis no livro Mulher, Raça e Classe busco estabelecer hipóteses sobre as significações feitas sobre a vivência simbólica da mulher negra e se é possível, a partir dos resultados encontrados, falar sobre um Feminino Negro em psicanálise. Além disso, partindo da premissa de Lacan sobre o Inconsciente estruturado como linguagem, procuro discutir as maneiras que a raça e o gênero, marcados no laço social como um signo linguístico, impossibilitam o estabelecimento de uma movimentação para a ordem significante. Para isso, apresento um caso clínico fictício com questões que permeiam a vida de uma personagem construído a partir de relatos ouvidos de diversas mulheres negras. Assim, exemplifico a partir da fala e da vivência dessa personagem infinitas possibilidades de reinvenção e de escape do discurso Racista e Sexista presente na cultura brasileira. Por fim, busco apontar uma possível brecha para outras ideias de feminino negro, que leve à não limitação derivada de uma identidade única ligada exclusivamente a estereótipos racistas e machistas. |
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