Prevalência de dor de origem bucal em idosos no Brasil, 2003

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bez, Andressa da Silveira
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/17935
Resumo: A utilização da epidemiologia em saúde bucal no Brasil tem tido uma atuação pouco expressiva. Entretanto, percebe-se que a dor de origem bucal corresponde ao sintoma mais freqüente dos aspectos orofaciais. Este trabalho, então, tem por objetivo, descrever a prevalência de dor de origem bucal em uma amostra representativa de idosos brasileiros com idades entre 65 e 74 anos. Os dados empregados neste estudo são oriundos do levantamento epidemiológico sobre saúde bucal, realizado entre 2002 e 2003, o SB Brasil. O n amostral da população de idosos estudada é de 5.349 e as variáveis analisadas foram divididas em dois formulários: fichas de exame e formulário de avaliação socioeconômica, acesso e autopercepção de saúde bucal. Da ficha de exame, foram empregadas, entre outras, as variáveis idade, grupo étnico, uso/necessidade de prótese, oclusão, cárie dentária/necessidade de tratamento, fluorose dentária, perda de inserção periodontal; do formulário de avaliação socioeconômica foram: moradia, renda familiar/pessoal, posse de automóvel, se já foi ao dentista, há quanto tempo, classificação da saúde bucal e da mastigação, etc. A análise foi realizada através dos testes t de Student para variáveis contínuas e Qui-quadrado para variáveis categóricas. Os resultados mostram que quanto menor a renda, maior a prevalência de dor de origem bucal; nos entrevistados edentados não há diferença estatística quanto aos dados sócio-demográficos e a presença de dor bucal; e os indivíduos desdentados estão mais satisfeitos com sua condição bucal em relação aos dentados. Conclui-se que a caracterização socioeconômica influencia diretamente na condição bucal da população idosa, a autopercepção da saúde bucal é inversamente proporcional ao número de dentes e o acesso a serviços odontológicos pelos idosos ainda é restrito. Deve-se, então, a partir do perfil apresentado, modificar a política pública de assistência odontológica ao idoso, a fim de possibilitar uma melhor qualidade de vida a esse grupo etário que é tão representativo no nosso país.
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